Programação reforça enfrentamento à violência sexual infantil

Publicado em 14/05/2021, às 21h04
Divulgação -

Assessoria

Prevenir e enfrentar a exploração e o abuso sexual de crianças e adolescente com informações e orientações faz parte da programação da campanha Quem Não Denuncia Também Violenta, desenvolvida pela Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) em parceria com diversos órgãos.

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Alusiva ao 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a ação tem como objetivo de sensibilizar e mobilizar a sociedade para o enfrentamento dessa problemática. As atividades acontecem durante a semana de 17 a 21 de maio.

“O assunto é delicado, envolve o social, as emoções e as relações familiares. Muitas vezes esses crimes ocorrem no seio familiar, então esses não podemos abordar o assunto de qualquer jeito. É primordial participarmos e termos esse tipo de ação até mesmo para dar visibilidade ao serviços que oferecemos. É importante debater todo e qualquer tipo de abuso, mas, acima de tudo, precisamos prevenir”, afirmou a superintendente da Criança e do Adolescente da Seprev, Samylla Gouveia.

Durante toda a semana, os atores envolvidos irão realizar ações educativas em pontos estratégicos definidos a partir de estudos estatísticos. Participam da ação, além da Seprev, a OAB/AL, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Ministério Público Estadual, Ministério Público do Trabalho e Sest/Senat.

18 de maio

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído em 1998. A data faz rerência ao dia da morte da menina Araceli Cabrera Sanches. Com apenas oito anos de idade, ela foi sequestrada em 18 de maio de 1973, drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. A mobilização de entidades públicas e privadas resultou na criação desse dia de luta pelo fim da exploração sexual de crianças e adolescentes.

Disque Denúncia

Em caso de suspeita de violência sexual contra crianças e adolescentes, disque 100, procure o Conselho Tutelar da localidade ou denuncia pelo aplicativo da Seprev “Violência Zero”, disponível para aparelhos Android.

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