Professores e servidores de escolas do estado iniciam greve a partir desta quinta-feira (10)

Publicado em 10/08/2023, às 10h45
Núcleo do Sinteal faz giro em escolas da rede estadual, nesta quinta | Foto: Cortesia ao TNH1 -

Eberth Lins

Começou nesta quinta-feira (10) a greve de professores e também funcionários das escolas da rede estadual. A categoria resolveu paralisar as atividades por três dias letivos, de modo que as escolas só retomam ao funcionamento normal na próxima terça-feira (15). A intenção do grupo é pressionar o Governo do Estado a implantar o percentual do piso da educação de 14,95% e atender outras 11 reivindicações da categoria.

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Neste primeiro dia, representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal) estão visitando escolas estaduais para avaliar o nível de adesão à greve da categoria. O grupo começou as visitas pelas escolas do Centro Educacional de Pesquisa Aplicada, no bairro Farol.

Como parte das atividades da greve, nesta sexta-feira (11), data em é comemorado o Dia do Estudante, o Sinteal promete fará uma mobilização no Cepa, a partir das 14h. "Será um grande ato, nós continuamos na luta e esperamos a adesão de todos e todas", disse o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro. 

Na segunda-feira (14), o Sinteal fará uma assembleia geral para avaliar o movimento grevista. A assembleia vai acontecer a partir das 14, na sede do sindicato, localizado na Rua Comendador Palmeira, número 502, no bairro Farol.

Procurada pelo TNH1, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), responsável pelas escolas, disse manter diálogo permanente com servidores e também com o sindicato.

A Seduc disse ainda "já ter acolhido quase que a totalidade das pautas" reivindicadas pelo Sinteal. "Prova disso é que 10.775 pagamentos de férias já foram efetuados no primeiro semestre deste ano, enquanto 2.791 processos para aumento de carga horária já foram validados, conforme carência por unidade de ensino. Quanto à mudança de letra, todos os profissionais receberão os valores retroativos quando da conclusão de cada processo. O mesmo vale para o auxílio deslocamento, criado pela equipe da Superintendência de Valorização de Pessoas (Supev) desta secretaria, que realiza estudo sobre as condições de acesso às escolas da rede estadual para, então, proceder os pagamentos. Ressalte-se, ainda, que o reajuste de 14,95% para o magistério também já foi implantado, no mês de março, e com retroativo a janeiro de 2023", trouxe a nota.

Sobre os trabalhadores que paralisaram as atividades, a Seduc falou em reposição. "Os profissionais que aderirem à mobilização, por sua vez, serão orientados pela Superintendência de Gestão da Rede Escolar acerca da necessidade de reposição das aulas, conforme calendário específico", diz a Secretaria de Estado da Educação.

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