Gabriel Amorim*
Professores das universidades federais decidiram, nesse domingo (23), pôr fim à greve nacional dos docentes. A paralisação teve início em abril em instituições de ensino superior de todo o país.
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O encerramento deve acontecer após as assinaturas dos termos de acordo entre o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e o governo.
A previsão é que os termos sejam assinados nesta quarta-feira (26) e que as paralisações sejam completamente encerradas até o próximo dia 3 de julho.
A retomada das aulas, entretanto, dependerá da decisão de cada instituição federal de ensino. As universidades irão definir o próprio calendário acadêmico.
Até a publicação desta matéria, apenas os técnicos-administrativos ainda não aceitaram o acordo.
Institutos Federais - No domingo (23), antes mesmo do anúncio dos professores federais, os profissionais de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) e outras unidades de ensino básico, técnico e tecnológico aceitaram as propostas do governo federal.
O sindicato acredita que a greve nos IFs deve ser encerrada no próximo dia 26, logo após a assinatura de um acordo com o Ministério da Gestão. As instituições também entraram em greve no início de abril.
O reajuste - Os docentes da Educação Básica, Profissional e Tecnológica devem receber reajuste em 2025 e 2026 - a proposta acatada pelos profissionais, com percentuais diferentes para cada classe.
Há previsão, também, da liberação do controle do controle de frequência dos magistrados e a revogação da ampliação da carga horária semanal dos professores em sala de aula, que havia sido feita em 2020.
Aos técnico-administrativos em educação, a recomposição salarial deve ser de 9% em 2025 e 5% em 2026.
*Estagiário sob supervisão, com agências
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