Processos relacionados ao Grupo João Lyra reafirmam a insegurança jurídica no Brasil

Publicado em 28/06/2024, às 07h40

Redação

O caso do Grupo João Lyra, que foi por muitos anos o maior conglomerado empresarial de Alagoas e um dos maiores do Nordeste, é um exemplo bem acabado da insegurança jurídica que se implantou no Brasil.

LEIA TAMBÉM

Dois episódios – a falência do grupo e o inventário do seu principal personagem – têm tido desdobramentos inimagináveis para um país com um Judiciário minimamente capaz de corresponder às normas estabelecidas pelo Legislativo.

Postulações com diversos objetivos têm levado a interpretações antagônicas do ponto de vista jurídico – as decisões judiciais, em suas várias instâncias, se contrapõem de forma sistemática.

A mais recente tem a chancela do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu a análise de todos os recursos impetrados no Tribunal de Justiça de Alagoas referentes à falência da Usina Laginha, empresa referência do Grupo João Lyra.

Nesse impasse generalizado, seguem prejudicados trabalhadores do Grupo JL, herdeiros, advogados, etc…

No atual contexto, legalmente ninguém, até agora, tem se dado bem.

 

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Corpo de Bombeiros alerta para riscos no abastecimento de veículos elétricos em garagens no subsolo A pedra no sapato que impede a definição do futuro político do governador Paulo Dantas Casa da Indústria recebe hoje o “1º Workshop Sucroalcooleiro de Alagoas para Descarbonização da Mobilidade” Opinião: “Por que o Brasil bate recorde de recuperações judiciais, mesmo com a economia em crescimento”