Revista Monet
Nada como um dia após o outro. Este é o sentimento que parece ter tomado conta de Príncipe Harry e Meghan Markle por conta de um desdobramento específico do controverso e explosivo caso Diddy, que concentrou a atenção da imprensa internacional desde a prisão no mês passado do rapper e figurão da indústria fonográfica dos EUA - acusado de abuso, coação e tráfico sexual, ele pode pegar até 25 anos de prisão.
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No caso, foi o aparecimento do nome de uma figura já com reputação péssima, mas parte da Familia Real: o de Príncipe Andrew, o irmão de Charles, que se retirou da vida pública após serem expostas suas ligações com a rede de abuso, inclusive envolvendo menores de idade, de Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell. O primeiro morreu na prisão em circunstâncias suspeitas e a outra atualmente está detida nos EUA.
De acordo com informações do site Radar, Harry e Meghan estariam "vibrando" com a notícia e até pensam em usar isso para legitimar ainda mais a decisão dos dois de terem deixado a Família Real - o casal deu as costas para a monarquia britânica, em 2020; mais tarde, foram morar no Canadá e posteriormente nos EUA, lançando projetos - como uma série de TV e o livro de memórias do caçula de Charles, batizado de 'O Que Sobra' - com bastidores nada lisonjeiros sobre a vida no Palácio.
"Harry e Meghan passaram anos sendo difamados pela Família Real e pelos fãs dela. Agora, como foi alegado que o Príncipe Andrew poderia estar enfrentando outro escândalo sexual, eles estão esfregando as mãos de alegria", afirma a fonte da publicação. "Isso dá a eles a sensação de que tiveram razão em deixar a Firma [como os membros chamam a realeza britânica]. Qualquer escândalo, como o que apareceu agora, eles o usam para justificar a sua decisão de sair."
Príncipe Andrew, que teria escapado das acusações de abuso anteriores com acordos milionários, apareceu no caso Diddy por meio das declarações da cantora Jaguar Wright esta semana, que listou vários nomes de personalidades que estariam nos vídeos levados pelo FBI com as festas "proibidonas" promovidas pelo rapper.
"Acho que o que vai chocar as pessoas são os políticos e até membros da realeza que estão naquelas fitas. E ainda estou tentando descobrir quando Harry e Meghan serão transparentes sobre isso. Não acho que alguém realmente queira falar sobre o fato de que a família real compareceu muitas vezes às festas de Diddy. Especialmente aquele tio esquisito", disse ela.
Apesar das afirmações de Wright sugerindo o envolvimento de outros integrantes da realeza e até apontando o dedo para o Duque e a Duquesa de Sussex, que são obviamente mais próximos da cena de Hollywood e do show business, o território de Diddy, do que os integrantes da monarquia que ficam na Inglaterra, não há nenhuma informação de que eles conheceram o rapper.
Em tempo, não há nenhuma prova que qualquer celebridade e autoridade citadas pela artista estejam envolvidas em irregularidades. Só que há vários relatos de famosos preocupados com eventuais revelações sobre o caso.
Em uma aparição de 2011 no programa The Graham Norton Show, Diddy disse que gostaria de convidar os Príncipes William e Harry para uma de suas festas. "Antes, quando eles eram jovens e estavam se metendo em muitos problemas, então, ei, pensei: 'Por que vocês não vêm até aqui comigo?' Mas, confie em mim, eles estão fora da lista."
William e Harry também foram vistos juntos com Diddy em 2007, em um evento depois que o rapper se apresentou no Concerto em Memória à Príncesa Diana, realizado em Wembley Arena.
Mas nenhum dos príncipes compareceu às festas promovidas pelo artista nos EUA.
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