Presos em Sergipe afirmaram que foram forçados a descartar corpos em Arapiraca, diz polícia

Publicado em 21/04/2024, às 16h24
Suspeitos foram presos por agentes da Polícia Civil de Alagoas em Sergipe | Polícia Civil -

Paulo Victor Malta

Os dois homens presos no sábado, 20, na cidade de Nossa Senhora da Glória, em Sergipe, afirmaram que teriam sido forçados a descartar os corpos das quatro pessoas vítimas da chacina em Arapiraca. A informação foi confirmada pela Polícia Civil de Alagoas. 

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Segundo a corporação, um dos presos é sobrinho do empresário Reginaldo da Silva Santana, também conhecido como Giba. O crime ocorreu no Sítio Laranjal e vitimou dois adolescentes de 15 e 17 anos, além de outros dois adultos de 20 anos. 

Desde a noite de sábado (13), as vítimas estavam desaparecidas, até que a polícia localizou o paradeiro dos corpos, por meio de uma denúncia anônima no 181, dando início a uma extensa ação de investigação e posterior prisões, em 24 horas, de três envolvidos no caso.

O caso - Na última sexta-feira (19), um empresário de 38 anos, identificado como Reginaldo da Silva Santana, também conhecido como Giba, foi preso em Arapiraca, após confessar ter assassinado dois homens e duas mulheres. A Justiça decretou a prisão preventiva do empresário no sábado, 20, mesmo dia em que outras duas pessoas ligadas ao caso foram detidas na cidade de Nossa Senhora da Glória, no estado de Sergipe.

A ação investigativa foi coordenada pelo delegado Flávio Saraiva, secretário de Segurança Pública, e pelo delegado-geral Gustavo Xavier, da PCAL, acompanhado do delegado-geral adjunto Eduardo Mero e do diretor do DPJ 1, delegado Daniel Mayer, juntamente com o delegado Edberg Sobral, titular da 4a Delegacia Regional de Arapiraca (4aDRP).

As prisões dos dois outros envolvidos foram realizadas pelo Núcleo de Investigação Especial (NIESP), da Delegacia Geral da PC de Alagoas, que é coordenado pelo delegado Sidney Tenório, com o apoio da equipe do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE), sob o comando do delegado João Elói, da PC de Sergipe.

Agora, as investigações acerca do caso se concentram com a equipe da Delegacia Regional de Arapiraca (AL), sob comando do delegado Edberg Oliveira.

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