Presidente do CSA planeja 2020 e revela interesse em Léo Ceará e Alisson Farias, do CRB

Publicado em 21/11/2019, às 19h44
Morgana Oliveira - Matheus Pimenta / Ascom CSA -

Paulo Victor Malta

Em entrevista à Rádio Pajuçara FM Maceió - 103,7 na noite desta quinta-feira (21), o presidente executivo do CSA, Rafael Tenório, além de confirmar a saída do Mutange, falou também sobre o planejamento para a temporada 2020. O dirigente revelou que o clube tem interesse nos atacantes Léo Ceará e Alisson Farias, que defendem o rival CRB, mas que não tem nada oficial. Ouça a partir do minuto 13' no vídeo abaixo

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"Tem dois jogadores interessantes do CRB. O Alisson Farias... Nós inclusive conversamos com amigos para saber da situação do atleta. A informação é que o atleta vai para o Japão. O Léo Ceará, nós temos um bom relacionamento com o Vitória. Todo bom jogador que se destaca, é lógico que os clubes ficam interessados, e com o CSA não poderia ser diferente. Mas nada oficial. Não se conversou com empresário e nem com jogador. A gente usa muito o critério e ética em relação a isso. São dois extraordinários jogadores. Um é o vice-artilheiro da competição (Léo Ceará), o outro é o destaque também. Mas a informação que temos é que um vai para China e o outro para o Japão. São dois belos jogadores. Interessam não só ao CSA, mas como outros clubes do futebol brasileiro".

Questionado sobre o planejamento para 2020, Tenório afirmou que isso já está em andamento, contando com a permanência ou não na Série A do Brasileirão. De acordo com o presidente, o critério será diferente deste ano, quando a diretoria realizou muitas contratações e montou praticamente dois elencos entre as competições do primeiro quadrimestre e o restante do ano. 

"Queremos montar uma equipe bastante forte para 2020. Vamos montar uma equipe que possamos brigar pela Copa do Nordeste, avançar as fases que puder na Copa do Brasil, buscar o tricampeonato para nossa torcida e buscar o acesso (caso o clube seja rebaixado)". 

"Nós não sabíamos qual seria o recurso que iríamos receber na Série A. Eu tinha também muito passivo que seria liquidado como parte desse recurso da competição. A comissão técnica era outra comissão, que estava vindo da Série B. Foi feito um planejamento para o primeiro quadrimestre e não vingou pela quantidade de atletas contratados. Quando começou a competição, começamos com uma equipe muito fraca, vamos assim dizer. Tomamos logo uma goleada do Ceará, sem seguida os dois empates aqui, mas a equipe não conseguia deslanchar. Mas era por questão mesmo de qualidade, a gente sabe que ninguém aqui pode estar mentindo". 

"E agora, não, vamos iniciar 2020 com um planejamento orçamentário pronto, com um planejamento financeiro consolidado. Nós já sabemos quanto vamos receber na Série B, se porventura nós não permanecermos na Série A, que nós sabemos que é muito difícil, não é impossível, mas é muito difícil. É um planejamento novo. Já fizemos esse planejamento com a comissão técnica e o departamento de futebol. É entrar com 80% da equipe pronta em janeiro para essa equipe dar mais uma garimpada com mais 20% já na competição depois do primeiro quadrimestre", projetou o dirigente.

Veja outros trechos da entrevista.  

Renovação de elenco?

"Nós vamos esperar, seria até antiético da nossa parte conversar com algum atleta e não conversar com outros. Porque de qualquer forma isso vaza, não tem segredo você conversar com um atleta sobre renovação e não conversar com outro. Nós preferimos esperar o encerramento da competição. Na terça-feira (dia depois do jogo com o Fluminense) nós já temos uma definição matemática se vamos permanecer, se teremos esperança ou não. O resultado positivo é a vitória. Se não vier uma vitória, elimina-se a possibilidade de permanência". 

Fora a venda do mando do jogo com o Flamengo, rejeitou alguma outra proposta? 

"Nós tínhamos opção de fazer 5 vendas. Seriam três de clubes carioca (Vasco, Flamengo e Fluminense) e dois paulistas (Corinthians e Palmeiras). Só que não vendemos. Vendemos o jogo do Flamengo porque sabíamos que o estádio Rei Pelé não tinha a menor possibilidade de fazer um jogo daquele, e também a compensação financeira foi muito boa, de R$ 1,5 milhão. São oportunidades que você não pode desperdiçar".

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