Redação
Em meio às investigações da CBF pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Futebol, o presidente da Federação Alagoana de Futebol (FAF), Felipe Feijó, deve ser intimado a prestar depoimento no Senado, em Brasília.
Presidida pelo senador Romário, a CPI do Futebol aprovou no último dia 7 a convocação dos 20 presidentes de clubes da Série A e dos 27 presidentes de 27 federações. Esta é a segunda tentativa de trazê-los à CPI. De acordo com o senador Romário, autor do requerimento, uma ação da CBF intimidou clubes e dirigentes a não comparecerem.
Mas em entrevista ao TNH1 nesta terça-feira (13), o presidente da federação alagoana informou que ainda não recebeu a intimação. “Assisti a sessão no dia da CPI e ouvi falando que iriam reiterar o convite, mas nunca nem recebemos o primeiro convite para ir”, comentou.
Ainda segundo Felipe Feijó, não haveria tempo para a CPI do Futebol ouvir todos os envolvidos. “Estamos aguardando (a intimação), mas não acredito que eles irão convocar todos. Não tem como eles concluírem o relatório se eles forem escutar 20 clubes e 27 federações. Não teria tempo hábil, pois o resultado tem que ser concluído em dezembro. Mas de toda forma estou aguardando”, afirmou ainda ao TNH1.
Questionado sobre o motivo alegado pela CPI para o convite, o presidente da FAF comentou que “pelo que escutei, no dia da sessão, é para ouvir contribuições para crescimento do futebol e saber como as coisas funcionam com as partes envolvidas, como uma forma de entender o processo (de envolvimento das federações com a CBF)”.
Ainda não há, segundo Feijó, previsão para ele receber o convite para comparecer em Brasília e prestar depoimento. De acordo com o site oficial do senador Romário, o dispositivo de convocação, que obriga os intimados a comparecerem, só será utilizado se algum presidente de clube ou federação se negar a comparecer após o convite.
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