O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ednaldo Rodrigues deve ir até a Europa nas próximas semanas para definir o novo técnico da seleção brasileira.
O que aconteceu
- A CBF tem como prioridade um treinador europeu para substituir Tite como comandante da seleção. A busca é por um nome com status de 'inquestionável'.
- O presidente Ednaldo Rodrigues centraliza a decisão e deve viajar à Europa nas próximas semanas para definir o próximo técnico.
- Contatos serão intensificados a partir de hoje (18), um dia após Tite ir até a sede da CBF para assinar sua rescisão contratual.
O que está por trás
- Ronaldo Fenômeno se colocou à disposição de Ednaldo para ajudar a realizar os contatos com nomes mais consagrados, como é desejo do cartola no primeiro momento.
- O pentacampeão, porém, ainda não foi acionado pelo presidente. Ednaldo também é próximo de Andres Sanchez, ex-presidente do Corinthians, mas a decisão deve partir da opinião do próprio mandatário.
- Carlo Ancelotti e Pep Guardiola estão descartados. Ambos querem cumprir contrato com Real Madrid e Manchester City, respectivamente.
- O presidente Ednaldo tem outros nomes europeus em pauta, mas não vê nenhum com o mesmo patamar de unanimidade. A preferência é por alguém que fale português ou espanhol.
E os brasileiros?
A preferência da CBF é por estrangeiros, mas a confederação não descarta opções atualmente no Brasil.
- Nenhum dos brasileiros teria grande aceitação como ocorreu com o próprio Tite.
- O UOL apurou que os mais cotados não foram procurados até agora, entre eles Fernando Diniz, Dorival Júnior, Cuca e Mano Menezes.
- Multicampeão no Palmeiras, o português Abel Ferreira também não foi convidado, apesar de ter entusiastas na confederação.
- A ideia é definir o comando técnico em fevereiro. A próxima data-Fifa é no fim de março.
Não esperamos ter treinador interino. Esperamos um definitivo. As datas-Fifa em março devem ser com treinador definido, mas vamos buscar a qualificação que colocamos como pré-requisito. O tempo é o necessário. Eu, sinceramente, penso que pode acontecer isso [técnico interino na data-Fifa]. Mas pretendo ter técnico definitivo em março, não um provisório para depois substituir. Acho que conseguiremos nesse período".
Reformulação
O presidente Ednaldo Rodrigues também trará um novo diretor para o lugar de Juninho Paulista, que não seguirá no cargo. A ideia é um dirigente profissional e que tenha um olhar também para as seleções de base.
"Temos um formato daquilo que acompanhamos do futebol e esperamos essa interdependência da principal com base. Um diretor de seleção, não coordenador de uma seleção. Esse diretor foca e verifica todas as seleções, é lógico que cada uma dentro da faixa etária terá olhar amplo, para que possa subsidiar a seleção principal. Um diretor com amplo conhecimento e total autoridade para organizar essas outras seleções. E cada uma com um coordenador subordinado ao diretor".
- O futuro diretor não necessariamente participará da escolha do novo técnico. Ednaldo não pretende contratar um diretor para lhe ajudar na definição do novo treinador, por isso não há pressa na escolha desse profissional. Caso ele seja contratado antes do técnico, poderá ou não ajudar na escolha.