Prefeito de Maceió avalia impeachment de Dilma como inevitável

Publicado em 29/03/2016, às 10h43
-

Redação

O impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) foi avaliado como inevitável pelo prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), durante solenidade de entrega de novos ônibus, no estacionamento de Jaraguá , em Maceió, nesta terça-feira (29).

LEIA TAMBÉM

Para Palmeira, a dificuldade do Governo Federal em tomar medidas para sair da crise tem colaborado com o clima de instabilidade política e com a quebra de alianças partidárias. “O governo se mostra débil há muito tempo”, disse.

Rompimento PMDB x PT

Ele também avaliou a saída do PMDB da base aliada da presidente como um incentivo à saída de outros partidos que compõem a base.

Para Rui, a única alternativa para a instabilidade que acomete hoje o país é a votação rápida do processo de impeachment. “O que todos queremos é que se vote esse processo, que seja feito conforme determina a Constituição e acabe essa indefinição política que vem prejudicando todo mundo”, declarou.

Odebrecht

O prefeito de Maceió também comentou a presença do seu nome em uma lista de repasses da Odebrecht, onde aparecem ainda outros alagoanos. A lista foi enviada pelo juiz Sérgio Moro ao Supremo Tribunal Federal, nessa segunda, mas Palmeira afirmou que está tranquilo quanto à investigação.

“Recebi doações legais na campanha de 2012, doações declaradas, feitas pela Braskem, empresa controlada pelo grupo Odebrecht. Infelizmente, quando se divulga, se mistura todo mundo no mesmo balaio, mas temos a consciência tranquila. São doações legais, de acordo com o sistema que vigorava naquela época, que permitia doações de empresas”, disse.

Eleições 2016

Para a campanha deste ano, Rui disse que mantém a chapa, que tem como vice Marcelo Palmeira, e a base aliada, com apoio do PDT, DEM, PP e PR, buscando aumentar as alianças.

*Estagiário sob supervisão

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

PGR se manifesta contra autorização para viagem de Bolsonaro aos EUA Projeto prevê prisão de quem divulgar imagens de suicídio ou automutilação Familiares, autoridades e admiradores prestam as últimas homenagens a Benedito de Lira Políticos e jornalistas revivem 8 de janeiro: dia entrou para história