O Tempo
Escoras robustas estão sendo colocadas para estabilizar o prédio de 16 andares que está sob risco de queda em Montes Claros, na região Norte de Minas Gerais. O edifício, que está localizado na esquina da avenida Mestra Fininha com a rua Cassimiro de Abreu, no bairro Jardim São Luiz, foi evacuado na última segunda-feira (8 de abril) depois que parte de uma estrutura caiu. Quarteirões no entorno do prédio foram isolados, e não há previsão para que a área seja liberada.
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O trabalho de estabilização, com a instalação das escoras, começou na manhã desta quarta-feira (10). Ele é feito pela empresa responsável pela edificação, sendo acompanhado pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros. A previsão é que seja concluído até o fim do dia. A quantidade e o material das escoras não foi informado.
"Ressaltamos que não está sendo permitida a entrada dos moradores do prédio. Essas medidas estão sendo tomadas com a máxima cautela e sob supervisão especializada, visando garantir a segurança de todos os envolvidos", disse o Corpo de Bombeiros, em nota.
A Prefeitura de Montes Claros também informou, por meio de nota, que está oferecendo apoio às famílias e vizinhos do imóvel. "O vice-prefeito de Montes Claros, Guilherme Guimarães, que é engenheiro, esteve pessoalmente no local. A Defesa Civil, acompanhada da MCTrans, Procon e Guarda Municipal, participam com as demais forças de segurança da operação", disse.
Retirada de pets e documentos
Nesta terça-feira (9 de abril), os funcionários da empresa responsável pela edificação fizeram a retirada dos carros e dos animais de estimação que ficaram no prédio. Moradores dos quarteirões no entorno do prédio puderam retornar aos imóveis para retirar seus animais de estimação e os documentos pessoais. Os trabalhos foram acompanhados pelo Corpo de Bombeiros.
Risco de queda
De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma testemunha disse que, após um estrondo, o prédio tremeu e parte da sua estrutura caiu na última segunda-feira (8). Os militares verificaram que mais de um andar foi afetado pelo possível abalo.
As equipes fizeram o esvaziamento da caixa d'água e da reserva técnica de incêndio do prédio. Foram cerca de 50 mil litros de água. Um trabalho feito pelos militares para diminuir o peso e evitar a queda de parte do edifício.
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