Redação
Por meio de nota, a juíza eleitoral Fabíola Melo Feijão, da 26ª Zona de Marechal Deodoro, rechaçou qualquer tipo de irregularidade durante a votação e apuração dos votos na eleição para a Prefeitura de Marechal Deodoro, no último domingo, 15. A magistrada se pronunciou após manifestação de eleitores do candidato derrotado, Júnior Dâmaso (PTB), que se concentraram na frente do fórum da cidade para protestar contra o resultado das urnas. Dâmaso foi derrotado por Cacau (MDB) por uma diferença de 21 votos.
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Os correligionários de Júnior Dâmaso reclamam de uma suposta urna que teria chegado no bagageiro de uma moto, no final da apuração dos votos da cidade. Pelo relato deles, os votos dessa suposta urna teriam interferido no resultado e definido a vitória para o candidato do MDB. Os manifestantes chegaram a relatar que teria havido também duas recontagens de votos.
"Toda a organização, logística e conclusão da eleição municipal ocorreu dentro das regras e com o devido acompanhamento da assessoria jurídica e de fiscais de candidatos, partidos e coligações", diz trecho da nota emitida pela assessoria de comunicação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Sobre a demora no resultado,a magistrada explica que o problema ocorreu porque houve problema "na extração das mídias de 22 urnas, que precisaram ser retiradas no cartório eleitoral", diz a nota.
O comunidado diz ainda que todos os Boletins de Urnas foram disponibilizados ao final da votação para a conferência dos interessados e que encaminhar fotos e vídeos da manifestação para o Núcleo de Combate à Desinformação do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL). Leia a nota na íntegra:
NOTA OFICIAL
A juíza eleitoral Fabíola Melo Feijão, da 26ª Zona – Marechal Deodoro, vem a público esclarecer acerca do processo eleitoral no município, questionado por ações populares que colocam em dúvida a lisura da apuração e divulgação do resultado. Toda a organização, logística e conclusão da eleição municipal ocorreu dentro das regras e com o devido acompanhamento da assessoria jurídica e de fiscais de candidatos, partidos e coligações.
A magistrada esclarece, ainda, que a demora na divulgação dos resultados ocorreu em razão da concentração, por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos números do Brasil inteiro. Também houve problema na extração das mídias de 22 urnas, que precisaram ser retiradas no cartório eleitoral, fazendo com que o resultado demorasse um pouco mais pra sair.
Enfim, a juíza eleitoral destaca que todos os Boletins de Urnas foram disponibilizados ao final da votação para a conferência dos interessados, garantindo que não reste nenhuma dúvida acerca do processo de apuração na 26ª Zona Eleitoral. O Ministério Público também possibilitou que fosse formada uma comissão de dez pessoas para, do cartório eleitoral, terem acesso ao material.
Para identificar e coibir futuros ataques à Justiça Eleitoral e à lisura do pleito, a magistrada encaminhou vídeos e fotos de manifestações, onde falsas acusações foram feitas objetivando incutir na população de Marechal Deodoro a ideia de fraude e questionar a segurança do voto, ao Núcleo de Combate à Desinformação do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL).
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