Luan Paz
Você já deve ter visto em algum lugar, seja à venda nas lojas, supermercados, feiras e sites, ou mesmo em alguma casa. O fato é que as orquídeas estão diminuindo de tamanho e, se você ficou curioso pra saber o motivo, vai descobrir agora como elas surgiram e o tempo necessário para lançar essas flores no mercado.
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Graças ao processo de cruzamento de plantas, que chamamos de hibridização agora é possível encontrar versões em miniatura das orquídeas Phalaenopsis, que costumam ser destaque em decorações. Anteriormente difíceis de encontrar, as mini Phalaenopsis estão agora super acessíveis e, a cada dia, novas variedades ainda menores estão surgindo, chegando ao ponto em que em breve teremos as micro Phalaenopsis.
Até pouco tempo atrás, as mini Phalaenopsis disponíveis no mercado eram simplesmente variedades de orquídeas cujas flores e tamanho eram naturalmente pequenos. Um exemplo clássico de uma miniatura bastante popular é a P. equestris. Outra orquídea, que não pertence ao gênero, mas tem flores bastante semelhantes, é a Doritis pulcherrima. Todas elas são originárias do sudeste asiático. Nestes casos, estamos lidando com gêneros e espécies que são encontrados na natureza, não são híbridos produzidos pelo homem. Elas são consideradas as mini Phalaenopsis naturais.
Devido à proximidade genética dos gêneros Doritis e Phalaenopsis, rapidamente surgiram diversos híbridos entre eles, conhecidos como Doritaenopsis. Essas orquídeas híbridas combinam a beleza das flores da Phalaenopsis com o porte diminuto e a abundância de pequenas mariposas características da Doritis. Quando orquídeas são resultantes do cruzamento entre gêneros diferentes, elas são chamadas de híbridos. Esse fenômeno tem contribuído para a diversidade e fascínio do mundo das orquídeas, proporcionando variedades únicas e atraentes para os amantes dessa planta exuberante.
O processo de melhoramento genético da mini Phalaenopsis é demorado, levando de três a quatro anos para avaliação dos resultados. Após a polinização e formação de cápsulas de sementes, estas são enviadas a laboratórios especializados para o processo de germinação in vitro, otimizando a ocorrência simbiótica com fungos micorriza. Após anos de cultivo, novas plantas são cuidadosamente selecionadas com base no tamanho e qualidade das florações, assegurando a manutenção e aprimoramento das características desejadas, ou seja, não é um processo rápido e tão simples de fazer!
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