Folhapress
O policial civil Antônio Alves Dourado, preso por suspeita de ter matado quatro colegas na madrugada de domingo (14), em Camocim, no Ceará, teve a prisão em flagrante convertida para preventiva hoje.
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Após audiência na manhã desta segunda-feira (15), a prisão foi convertida de "em flagrante" para "preventiva", segundo informou o TJ-CE. Isso significa que o policial ficará preso enquanto é investigado e posteriormente julgado.
O juiz Erick José Pinheiro Pimenta destacou que "a gravidade em concreto do fato mostra-se evidenciada por dois motivos: 1) por se tratar de servidor público da área de segurança, a quem era conferida a função legal de proteger a sociedade; 2) as vítimas eram colegas de trabalho e que alguns foram mortos enquanto descansavam.
Três policiais foram mortos a tiros enquanto dormiam. Um quarto policial que estava de plantão também foi morto. A intenção do policial, segundo a PM, era matar os colegas asfixiados com gás, mas declinou na ideia e disparou contra os agentes após ser flagrado por uma das vítimas no primeiro andar do prédio.
O suspeito gravou um vídeo após o crime, reclamando da escala de trabalho e dizendo que "destruiu esposas e filhos de colegas". O UOL tenta localizar a defesa do policial.
O delegado responsável pela delegacia de Camocim (CE) disse que andava de colete à prova de balas por receio do suspeito, e cogitava transferir o policial de unidade. Segundo o delegado, Dourado sempre deu problema nas delegacias onde trabalhou.
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