Policiais acusados da morte do servente Jonas Seixas vão responder pelo crime em liberdade

Publicado em 10/08/2022, às 12h05
Foto: Reprodução -

TNH1

Os militares acusados de homicídio qualificado pela morte do servente de pedreiro Jonas da Silva vão responder ao crime em liberdade. A decisão é da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), que acatou o pedido da defesa, nesta quarta-feira, 10. O crime aconteceu em outubro de 2020, e a vítima desapareceu após ter sido abordada por policiais militares, na comunidade Grota do Cigano, no bairro Jacintinho.

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O pedido da defesa dos acusados foi argumentado pelo desembargador Sebastião Costa Filho e acatado pelos demais integrantes da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas.

“Contudo, os recorrentes se encontram recolhidos há mais de um ano, ao passo que inexistem elementos concretos e contemporâneos a demonstrar que a liberdade dos réus seria um risco à instrução criminal. Igualmente, cuidam-se de acusados tecnicamente primários que apresentam condições pessoais favoráveis”,  relatou o desembargador Sebastião Costa Filho.

Após a decisão, medidas cautelares foram estabelecidas aos acusados e eles passarão a ser monitorados por tornozeleira eletrônica.

O caso - Jonas Seixas desapareceu no dia 09 de outubro de 2022, quando foi visto pela última vez ao ser abordado por policiais militares, na comunidade Grota do Cigano, no bairro Jacintinho. Durante a abordagem, segundo informações, a polícia informou que levaria Jonas Seixas até a Central de Flagrantes, no bairro do Pinheiro. No entanto, o servente de pedreiro não foi mais visto pelos familiares.

Após a investigação apontar envolvimento dos militares, a Corregedoria da Polícia Militar (PM) decidiu pelo indiciamento dos envolvidos no desaparecimento do servente de pedreiro Jonas Seixas da Silva. Foi identificado indícios suficientes para afirmar que o terceiro sargento Fabiano Pituba Pereira, o cabo Tiago Asevedo Lima, o soldado Jardson Chaves Costa, o soldado João Victor Caminha Martins de Almeida e o soldado Filipe Nunes da Silva cometeram os crimes de sequestro qualificado, tortura, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

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