Polícia tem duas linhas de investigação para atentado em jogo de futebol, no Pontal

A Polícia Civil de Alagoas tem duas linhas de investigação sobre o atentado ocorrido na manhã do domingo, 10, em um campo de futebol no Pontal da Barra, em Maceió. Segundo a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), quatro suspeitos, que estavam em duas motocicletas, participaram do crime que matou um homem e deixou outros dois feridos. 

A declaração foi feita pela delegada Tacyane Ribeiro, que está conduzindo as investigações, nesta segunda-feira, 11, ao Fique Alerta. Pelo menos sete disparos de arma de fogo mataram um homem identificado como João Paulo. As outras duas vítimas seguem internadas no Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche da Barra.

"O que foi apurado é que no mínimo quatro indivíduos chegaram em duas motos e passaram a atirar de modo aleatório. Naquele instante estava acontecendo uma partida de futebol entre o Palmeirinha e o Náutico, esses times são do Bom Parto. Sobre a motivação desse homicídio, o que se cogita é que o time do Palmeirinha não poderia estar ali no bairro do Pontal por pertencer a facção diversa daquele bairro e também há uma linha de investigação que os integrantes do time Palmeirinha teriam se envolvido em uma confusão, uma briga, há 15 dias no campo do Botinha, que fica no conjunto Virgem dos Pobres. Nós estamos trabalhando com duas hipóteses de linha de investigação", afirmou a delegada.

Segundo Tacyane, vídeos que circulam nas redes sociais podem ajudar a identificar os autores dos tiros. "Tem alguns vídeos circulando nas redes sociais que mostram esses indivíduos, inclusive, faço um apelo a população que, se souber quem é a pessoa que efetuou os disparos, ligue para o 181".

As informações iniciais apontam, de acordo com a delegada, que criminosos atiraram aleatoriamente, o que dificulta saber quais eram os alvos dos bandidos. Os três baleados não possuem antecedentes criminais. 

"Vai ser super importante o depoimento das vítimas sobreviventes. Vamos checar o estado delas no HGE e, assim que receberem alta médica, vamos ouvi-las na delegacia. Os investigadores se fizeram presentes no HGE de toda forma para tentar obter mais alguma informação. No momento, até então, não. O que trabalhamos é a questão da motivação", pontuou a delegada.

A Polícia Civil continua ouvindo testemunhas nesta segunda-feira e segue coletando imagens da região para tentar identificar os suspeitos.