Polícia prende segundo suspeito de duplo assassinato na Cidade Universitária

Publicado em 15/10/2019, às 15h06
Carlos Eduardo foi encontrado morto em julho | Arquivo Pessoal -

Redação TNH1

O homem identificado como André Henrique dos Santos foi preso na tarde desta terça-feira (15) pela equipe da 3ª Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), comandada pela delegada Tacyane Virgílio. É o segundo suspeito preso acusado dos homicídios de Carlos Eduardo da Silva Vilela, 19, e do menor Welder Oliveira do Nascimento, 14, mortos no dia 29 de julho deste ano, no conjunto Maceió 1, no Bairro Cidade Universitária, parte alta de Maceió.   

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Segundo informações da Polícia, o motivo do crime teria sido pelo fato de as vítimas estarem praticando furtos no conjunto Maceió 1. Ainda de acordo com as autoridades, o acusado revelou que as vítimas foram arrastadas para uma mata que fica próximo ao conjunto e foram mortas a pedradas. O acusado foi levado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), devendo ser transferido para o sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

Segundo a Polícia Civil, as investigações sobre o crime continuam. 

Entenda o caso

Militares do Batalhão Policial da Guarda (BPGd) receberam uma denúncia no dia 29 de julho, de que havia dois corpos abandonados em um canavial, no bairro do Cidade Universitária, parte alta de Maceió.

De acordo com o informado pela polícia, os corpos de Carlos Eduardo da Silva Vilela, de 19 anos e Welder Oliveira do Nascimento, 14, foram encontrados com sinais de extrema violência em um canavial próximo ao Aeroporto Zumbi dos Palmares, em estado de decomposição. Um deles teve a orelha decepada e o outro, a cabeça esmagada.


Pai de uma das vítimas conversou com o TNH1

No dia 9 deste mês, Eduardo Santos Vilela, pai de Carlos Eduardo da Silva Vilela, em entrevista exclusiva à jornalista Dayane Laet, do portal TNH1, afirmou que acredita que o filho foi morto sem motivos.


Eduardo, pai de Carlos, acredita que seu filho foi morto sem motivo (Foto: Dayane Laet)

“O Carlos era um menino bom, estudioso e sempre me obedeceu. Ele quis ajudar o colega com a carona e infelizmente nunca voltou”, disse.

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