Folhapress
A Polícia Civil está tentando identificar o torcedor são-paulino acusado de racismo contra um torcedor do Fluminense, na tarde desse domingo (17), nas arquibancadas no estádio do Morumbi, durante o empate em 2 a 2 entre as equipes, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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Em contato com o UOL Esporte, Cesar Saad, delegado do DRADE (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva), afirmou que a vítima registrou um boletim de ocorrência, e a Polícia está tentando identificar o acusado por reconhecimento facial.
"Em relação à parte da Polícia Civil da investigação vai ter o inquérito policial. O Boletim de Ocorrência foi registrado. Nós estamos tentando identificar o torcedor por reconhecimento facial. A vítima foi localizada por causa do post do Twitter. A parte criminal da investigação já está em andamento esse inquérito", disse.
Além do caso de racismo, o vídeo também mostra três policiais militares passando pelo local no momento em que o são-paulino faz os gestos em direção à torcida do Fluminense. O UOL pediu um posicionamento da Polícia Militar sobre a conduta dos oficiais, mas não recebeu resposta até a conclusão deste texto.
Em seu Twitter, um homem com o nome de perfil "Brandão Fluminense" postou um vídeo do torcedor do São Paulo imitando um macaco em uma das arquibancadas do estádio.
"Hoje 17/07/22, fui no Morumbi assistir o jogo com uns amigos e infelizmente fui vítima de racismo pelo um torcedor do São Paulo. Não quero nada com esse vídeo, até porque sei a importância que eu tenho. Mas isso tem que acabar. RACISMO É CRIME E INFELIZMENTE AINDA EXISTE", escreveu.
O São Paulo se pronunciou em nota oficial e se colocou à disposição das autoridades para identificar o agressor. O clube do Morumbi também vai colocar o departamento jurídico para auxiliar a polícia e, caso o torcedor seja sócio, será banido do estádio.
O Fluminense, por sua vez, repudiou o ato e pediu celeridade na investigação do caso.
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