Polícia Civil esclarece duplo homicídio no Pilar e mãe reconhece filho como autor

Publicado em 20/07/2020, às 11h09
Foto: Tasso Ramon / Prefeitura do Pilar -

Ascom PC

Um dos crimes de maior repercussão nos últimos anos na cidade do Pilar foi esclarecido pela Polícia Civil. O duplo homicídio que teve por vítimas o dono de um lava-jato José Nilson da Silva,  conhecido por “Ronny”, e a sua namorada Jackeline Vieira dos Santos, mortos a tiros em 15 de março deste ano.

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O casal estava no lava-jato quando, por volta das 7 horas, chegou ao local um jovem e perguntou a um dos funcionários onde estava o empresário. Em seguida, ele foi até o escritório do estabelecimento e disparou cinco tiros em José Nilson e um disparo em Jackeline, que morreu no local. Ronny ainda chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Segundo o delegado Sidney Tenório, que assumiu a Delegacia do Pilar no início do mês, os investigadores chegaram até a identificação de um possível autor e passaram a trabalhar em busca de provas. “Obtivemos vídeos e fotografias do suspeito e passamos a trabalhar no reconhecimento”, ressaltou.

O nome apontado como sendo autor do crime era o do jovem Jefferson Guilherme dos Santos, de 25 anos, que havia sido morto quatro dias depois do duplo homicídio durante um confronto com a polícia no município de Capela, em que morreram outros dois suspeitos de assaltos na região.

Reconhecimento da mãe

Ao ver a fotografia de Jefferson Guilherme, um funcionário do lava-jato não teve dúvidas de que foi o jovem que efetuou os disparos no casal. Mas o depoimento mais importante foi o da mãe do autor, que não teve dúvidas de que se tratava de seu filho ao ver os dois vídeos da chegada dele e da fuga.

“Uma mãe não ter dúvidas de que a imagem é do filho parece ser prova cabal de autoria. Sobre a motivação, é provável que tenha sido alguma confusão durante a madrugada, já que no lava-jato funcionava um bar durante à noite, e Jefferson Guilherme esteve no local. A própria mãe disse que ouviu ele discutindo na frente de casa e, como ela não abriu a porta, ele destelhou a casa e entrou”, relatou o delegado.
O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário com a indicação da autoria, mas o caso deve ser arquivado por extinção da punibilidade pela morte do autor.

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