Eberth Lins
Passadas duas semanas do desaparecimento da aposentada Maria Aparecida Liberado Cardoso, a Dona Cida, no Benedito Bentes, a polícia ainda não tem uma linha de investigação para o caso.
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Inicialmente, o caso estava sendo investigado pela Divisão Antissequestro do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), mas foi direcionado ao 8º Departamento de Polícia, após o descarte da hipótese de sequestro. “Já ouvimos os dois filhos, duas testemunhas e um vizinho, mas não conseguimos nada que contribua para uma linha de investigação. Também já solicitamos as imagens do terminal integrado do Benedito Bentes para sabermos em qual ônibus ela embarcou, mas estas imagens ainda não chegaram”, detalhou delegada responsável pelas investigações, Tereza Ramos.
Maria Aparecida é esquizofrênica e sofre de transtornos mentais há dez anos, mas, segundo o filho, Armando Alves Cardoso, tinha autonomia de sair de casa e fazer pequenos passeios, a exemplo de ir ao mercado e visitar a mãe. Ela sumiu no último dia 30, por volta das 21h, quando saiu de casa dizendo que ia ao supermercado.
“Ela sempre saiu sozinha e voltava para casa, mas dessa vez foi diferente. As ligações para falar sobre ela têm diminuído cada vez mais e sempre que relatam de uma mulher parecida, quando entramos em detalhes verificamos que não se trata da mesma pessoa”, lamentou.
Armando Cardoso disse acreditar que a mãe tenha saído de Alagoas. “Ela saiu com uma quantia em dinheiro e documentos. Temos divulgado o desaparecimento em vários veículos de comunicação, sem falar na mobilização da família e amigos para procurá-la em alguns municípios, o que me leva a acreditar que ela tenha saído de Alagoas”, complementou.
A família disponibilizou os contatos 99111-1116 e 98876-5624 para quem tiver informações que possam ajudar.
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