TNH1 com PF-AL
Desde o início da manhã desta quarta-feira (5), cerca de 80 policiais federais cumprem 22 mandados de busca e apreensão nos estados de Alagoas, Bahia e Paraíba, contra construtoras que foram contratadas para executar obras no interior dos estados citados e as deixaram pela metade. Inacabadas.
LEIA TAMBÉM
A operação, denominada “Playground Nordestino”, pretende autuar o que foi investigado como um grupo criminoso que estaria agindo nos municípios alagoanos de Barra de São Miguel, Pariconha e Dois Riachos. Na Bahia, o mesmo grupo agia nas cidades de Paulo Afonso, Glória, Chorrochó além de Brejo do Cruz, na Paraíba.
Segundo informações da PF-AL, o prejuízo estimado aos cofres públicos seria de R$ 1,6 milhões, contudo as perícias nas obras podem detectar um cenário ainda pior, já que o montante negociado pelas empresas envolvidas chegam a mais de R$ 13 milhões. A suposta organização criminosa poderá responder por crimes licitatórios, peculato, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, responsabilidade e de associação criminosa, cujas penas máximas somadas ultrapassam 40 anos de prisão.
Documentos estão sendo analisados por agentes da PF / Assessoria |
As apreensões decorrentes do cumprimento dos mandados estão sendo conduzidas até a sede da Polícia Federal em Alagoas, no bairro da Mangabeiras.
“Playground nordestino” é uma referência a uma área livre para recreação e quadras poliesportivas, principais obras que não foram concluídas pelas construtoras investigadas.
LEIA MAIS