Pinheiro: nova rachadura surge em frente a condomínio que recebeu aterro

Moradores de um condomínio no Pinheiro estão apreensivos após rachaduras apareceram no asfalto onde fica o condomínio, na Rua Francisco Amorim. As rachaduras apareceram após as chuvas que cairam em Maceió desde as primeiras horas da madrugada desta segunda-feira (28).  Em março do ano passado, quando o bairro registrou um tremor de terra, o mesmo edifício teve uma rachadura, que posteriromente foi aterrada.

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De acordo com Ivanildo Mozinho, que mora no local, as rachaduras que apareceram na manhã de hoje são no mesmo sentido das que apareceram no ano passado, após o tremor. “Ao todo foram 16 caçambas de areia para aterrar o buraco feito no ano passado. Esse corte tinha uma profundidade de 20 a 30 metros e uma distância de 20 a 25 metros, do portão até o fundo do terreno. Essa rachadura de hoje é no mesmo sentido da que apareceu no ano passado, quando houve o tremor, mas dessa vez é na rua”, pontuou.

Mais cedo uma equipe da Defesa Civil Municipal esteve no local, onde conversou com moradores; veja a imagem abaixo.

Veja o vídeo gravado no local:

Aluguel Social

A reportagem conversou também com Maria Clara Moura, proprietária e moradora de outro edifício, na mesma rua. Ela afirma que já entraram em contato com a Defesa Civil Municipal e que aguarda a visita de técnicos para emitir laudos para que os moradores possam dar entrada nos alugueis sociais.

“A gente está querendo que a Defesa Civil venha dar um posicionamento se vai precisar sair agora, se não vai precisar... porque as notícias que saíram dizem que todo mundo da área vermelha vai precisar desocupar os imóveis até fevereiro ou março. Aí queremos o tramite legal do documento para poder se mudar, porque muita gente só tem essa renda e só tem esse imóvel, não tem como sair de última hora sem ter esses alvará”, explicou.

Volume de Chuva

De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Maceió, a chuva que caiu em Maceió desde as primeiras horas da madrugada desta segunda-feira chegou ao volume de 100 milímetros em alguns pontos da cidade.

Cobrança

Em entrevista ao TNH1, na Rua Joaquim Gouveia de Albuquerque, onde buracos abriram no asfalto, um dos representantes dos moradores, do SOS Pinheiro, Geraldo Vasconcelos, cobrou o cumprimento de duas das nove recomendações feitas pela CRPM em julho do ano passado.

"Sentimos muito medo, angústia, pavor. A pressão pra evacuar o bairro é grande. Mandar evacuar é facil, mas agir pra drenar e prevenir novos desabamentos não", acrescentou.