Pinheiro: MP pede que hospitais da região recebam possíveis vítimas

Publicado em 28/01/2019, às 16h16
Rachaduras do Pinheiro | Reprodução -

Assessoria

Na reunião de emergência sobre a situação do bairro do Pinheiro, que ocorreu na manhã desta segunda-feira (28) em decorrência das fortes chuvas que caíram em Maceió, o Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) requereu duas novas medidas de segurança: que o Estado faça gestão aos hospitais privados da região para que eles possam atender possíveis vítimas, caso ocorra algo mais grave, e que a Polícia Militar e a Guarda Municipal reforcem as rondas no bairro.

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O pedido foi feito pelos promotores de justiça José Antônio Malta Marques, coordenador do Centro de Apoio Operacional (Caop) do MPE/AL, Adriano Jorge Correia, do Núcleo de Perícias, e Max Martins, da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor.

“Durante nossa fala no encontro, explicamos que apenas o Hospital Geral do Estado não basta para socorrer os moradores em caso de acontecer alguma situação de emergência. Requeremos que o Corpo de Bombeiros e o Samu entrem em contato com o Hospital do Açúcar e o Hospital Arthur Ramos para que essas unidades de saúde possam dar suporte ao Estado, em caso de necessidade. De imediato, o comando e a coordenação das duas instituições se comprometeram em agir nesse sentido”, explicou José Antônio Malta Marques.

Rondas

Segundo o coordenador do Caop, o Ministério Público também solicitou reforço da segurança para o Pinheiro, nos horários da manhã, tarde e noite. “Também na mesma hora, os comandos da Polícia Militar e da Guarda Municipal acataram o nosso requerimento. A PM aumentou o efetivo com viaturas do Batalhão de Polícia Escolar (BPE) e do 4º BPM, que é o responsável pelo patrulhamento daquela área. Já a Guarda enviou hoje (segunda-feira) ao local duas guarnições e, a partir da amanhã (terça-feira), reforçará com mais três, num total de cinco”, detalhou ele.

Para fazer tal pedido, o MPE/AL argumentou que esse reforço visa evitar assaltos e depredações no bairro, uma vez que as famílias estão bastante fragilizadas e sem condições psicológicas até de se defenderem e buscarem ajuda e, claro, para resguardar os patrimônios público e privado.

A reunião aconteceu no 59º Batalhão de Infantaria Motorizado, localizado no bairro do Farol. Lá foi montada a Sala de Situação, onde as autoridades vão se reunir para discutir a problemática do Pinheiro.

Técnicos da Ufal

Na próxima quinta-feira (31), às 16h, uma reunião já está marcada para acontecer, dessa vez, na sede do Caop, que fica na Avenida Fernandes Lima. O encontro vai servir para que o Ministério Público e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) firmem convênio de modo que a instituição de ensino possa ajudar a força-tarefa do MPE/AL a entender melhor os fenômenos de rachaduras e fissuras nas ruas e imóveis daquele bairro.

Participarão desse momento todos os promotores que integram a força-tarefa: José Antônio Malta Marques, Adriano Jorge Correia, Max Martins, Jorge Dórea e Jomar Amorim. Esses dois últimos, do Núcleo de Defesa do Meio Ambiente e da Promotoria de Justiça de Direitos Humanos do Ministério Público Estadual de Alagoas.

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