“Piafiana: Uma homenagem a Edith Piaf”: Teatro Deodoro recebe espetáculo no dia 4

Publicado em 03/05/2023, às 09h58
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Divulgação

Façamos um experimento, vamos juntar uma icônica cantora francesa, com uma deusa da música alagoana, um monstro e os barões da música clássica de Alagoas e um “Q” de homenagem, sabe o resultado dessa mistura? O espetáculo “Piafiana, uma homenagem a Edith Piaf”. Mais uma vez, Ana Gal, Ilbert Leafá e a Orquestra Filarmônica de Alagoas sobem ao palco do Teatro Deodoro para levar muita emoção ao público alagoano.

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O espetáculo acontecerá no próximo dia quatro de maio, quinta-feira, a partir das 20h, os ingressos mais uma vez segue a linha de deixar os concertos da filarmônica o mais acessíveis possível, tendo ingressos a partir de R$40,00 que podem ser adquiridos neste link https://beta.sympla.com.br/evento/piafiana/1946134 ou por PIX tratando pelo WhatsApp: (82) 98206-3954.

O espetáculo é fruto de um sonho, um desejo da artista plural Ana Galdanni, ou Ana Gal, como é conhecida, que juntou-se ao talentosíssimo pianista Ilbert Leafá, para montar o espetáculo que tinha o formato de recital, com apenas Ana Gal e Ilbert, voz e piano. Apesar do sucesso de público por onde passou, em 2018 o espetáculo foi apresentado pela última vez, na cidade de Feira de Santana.

“É maravilhoso, porque quando dei a pausa no Piafiana em 2018, disse para mim mesma que só voltaria apresentar o espetáculo num formato a altura do que ele merecia, não que o outro molde fosse aquém do projeto, mas eu já dei tudo que tinha naquele formato "menor", e ter sido chamada pelo maestro Luiz Martins, juntamente com a orquestra, me deu um 'novo ar", uma nova energia, um novo entusiasmo, porque eu sinto que agora eu consigo trazer para esse espetáculo uma qualidade 'a mais', a qualidade que ele sempre mereceu”, revela Gal.

Não! Absolutamente nada, Não! Eu não lamento nada, Nem o bem que me fizeram, Nem o mal isso tudo me é indiferente! Assim cantou a mais de 60 anos Edith Piaf, a “pequena pardal”, essas palavras atravessaram as linhas do tempo e da cultura pop, sendo trilha sonora de obras como “A origem” de Christopher Nolan e agora a mais recente série da icônica Wandinha da Família Addams.

Em 2022 levou emoção a um grande público no palco do Teatro Deodoro, durante as comemorações de 112 anos de sua fundação, só que num formato ainda mais grandioso, tendo a adição gigantesca da Orquestra Filarmônica de Alagoas, com direção musical e regência do maestro Luiz Martins e arranjos do mestre Willbert Fialho, parceria que se repete.

Para o pianista Ilbert Leafá há sempre uma emoção diferente, um novo nervosismo, porque todas as vezes que o Piafiana sobe aos palcos, é a “primeira vez”por mais que tenha anos de projeto e mais de 10 apresentações ao longo desta parceria, sempre será a primeira vez.

“Não dá para se banhar duas vezes no mesmo rio, então o Piafiana, que é criação de Ana Gal essa multistrumentista, compositora, cantora e que tanto nos honra, 'trouxe ao mundo' esse espetáculo que conta a vida e obra desta imortal da música francesa, nós ficamos maravilhados, eu tive a sorte, a honra de ser convidado por ela para integrar esse projeto que era um 'duo', piano e voz e agora com a orquestra é o coroamento", destaca Leafá.

Ele continua dizendo que é há sempre um novo desejo de levar o Piafiana para mais pessoas, porque o que se faz no palco com esse espetáculo é contar a história do amor e em meio a tantos acontecimentos trágicos, ter esse “acalento” que a arte pode proporcionar, se torna uma ação necessária. 

No ano de 2015, completou-se um século da presença de Edith Piaf no imaginário das pessoas pelo mundo. Filha de um acrobata e uma cantora, foi a arte do circo, das ruas, dos bares e da noite que deram força e cor a esta voz, que mais tarde recebeu a cama confortável das orquestras para se expressar e cantar as canções dos seus amigos e compositores favoritos. 

Luiz Martins conta que Edith cantou a vida, a morte, o cotidiano de seu povo, as alegrias e tristezas. Os amores? Todos eles foram vividos, todos foram cantados, amados e consumidos até a última chama – a mesma chama que consumiu Edith Piaf.

"Edith Piaf sintetizou em música a expressão maior do sentimento humano em seus mais puros territórios da emoção. Piafiana significa revisitar aquilo que somos em essência: efêmeros!" Exclama Martins.

Essa é mais uma oportunidade do público alagoano poder ver essa jóia rara que é este espetáculo, num formato grandioso, que apesar ter sido já apresentado promete uma nova emoção a todos aqueles que forem ao templo das artes em Alagoas, o Teatro Deodoro.

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