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Professores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) seguem com o trabalho de coleta de água da Lagoa Mundaú para análise em laboratório. Eles estiveram na manhã deste sábado, 02, em trechos da lagoa permitido pela Defesa Civil e pela Marinha do Brasil, e colheram amostras. Desde o início da semana a região sofre com a possibilidade do colapso de uma das minas de extração de sal-gema, feita pela Braskem. Entenda o que está acontecendo no solo de Maceió.
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O professor Emerson Soares gravou um vídeo e compartilhou com a reportagem. "Estamos próximos do perímetro na região delimitada pela Marinha e Defesa Civil, com o apoio e autorização deles, e estamos coletando material para em seguida levarmos ao laboratório, e procedermos com as análises nos próximos dias. Esperamos colaborar com a população e com os órgãos do Ministério Público, Defesa Civil e Marinha, para que a gente consiga ajudar nesse processo que é cuidar da Lagoa Mundaú", disse.
Assista:
A equipe do projeto Laguna Viva informou que coletou água em três dos 17 pontos que são periodicamente avaliados pelo projeto. Participaram da coleta os professores da Ufal Emerson Soares, Josué Carinhanha e João Soletti. "As amostras seguem agora para os laboratórios e serão analisadas o mais brevemente possível. Tão logo tenhamos os resultados, divulgaremos".
O trabalho dos pesquisadores busca identificar uma possível alteração na água devido ao risco de colapso da mina de número 18. Segundo geólogos, há o contato de água com camada de sal dentro da mina, o que chamamos de salmoura, e com a aproximação da superfície, pode causar um dano ambiental
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