Pesquisa: o desalento do brasileiro com a economia piora sob Lula

Publicado em 08/05/2024, às 12h30
Foto: Reprodução/Redes Sociais -

Veja Online

A desesperança do brasileiro em relação à situação econômica piorou um pouco mais nos últimos dias na comparação com o início do ano, segundo levantamento feito entre os dias 27 de abril e 1º de maio pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta terça-feira, 7. 

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De acordo com a pesquisa, 28,5% acreditam que a sua situação financeira irá piorar – esse número era de 24,5% em janeiro deste ano. Já os que acham que a sua condição econômica irá melhorar caiu de 34 para 31,7%. O percentual dos que acham que sua vida vai continuar na mesma ficou praticamente igual (35,6% ante; 36,0% agora). 

Outra má notícia para Lula é que cresceu o percentual dos que acham que os preços dos alimentos subiram nas prateleiras dos supermercados: 55,0% pensam dessa forma em maio contra 48,4% de janeiro. Já os que acham que os preços abaixaram foi de 27,1% para 22,0%. Outros 20,2% avaliam agora que os valores nas gôndolas ficaram como estavam antes de Lula assumir – em janeiro, eram 22,1%. 

Boas notícias

O levantamento traz ao menos dois indicadores positivos para Lula. Um deles é uma leve maioria acha que o preço da carne caiu, como havia prometido o petista na sua campanha eleitoral: 36,3% pensam assim contra 34,1% que acham o contrário. Outros 24,9% dizem que os preços desse produto nem subiram nem caíram depois que Lula voltou ao Palácio do Planalto. 

Outro dado positivo é que oscilou um pouco para baixo o percentual daqueles que acreditam que está mais difícil conseguir um emprego com carteira assinada (de 29,2% em janeiro para 26,3% agora). Outros 28,1% acham que sob Lula está mais fácil conseguir um trabalho nessas condições (eram 29,7% em janeiro). Para maioria (38,6%) não fez nenhuma diferença a chegada de Lula ao poder (em janeiro, eram 31,0%). 

A pesquisa foi feita com 2.020 eleitores maiores de 16 anos em 160 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. 

As chuvas no Rio Grande do Sul já deixaram 95 mortos, 49 mil pessoas fora de casa e afetam 80% das cidades gaúchas. Forte produtor agropecuário, o estado é responsável pela produção de 70% do arroz no Brasil. As enchentes afetarão o escoamento e parte da colheita do grão, o que pode provocar o aumento dos preços em todo o país. Camila Barros entrevista Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital, para entender quais são os possíveis desdobramentos econômicos do desastre no RS. A entrevista também aborda as expectativas do Copom, que divulgará sua última decisão de juros nesta quarta-feira, 8. 

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