Personalidades da mídia comentam perda de Canetinha: 'Um professor', 'era só alegria'

Publicado em 15/06/2022, às 11h15
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TNH1

Dono de um carisma inigualável, Canetinha colecionou simpatia e muitas amizades em seus quase 60 anos de carreira no rádio e na TV. Nesta quarta-feira, 15, a notícia da morte do publicitário e radialista, aos 74 anos, marcou a mídia alagoana. 

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Em seu último trabalho, Emanuel José Pedrosa, nome de nascimento, apresentou o programa “Pajuçara no Ar”, na Rádio Pajuçara FM. O jornalista e radialista, Fàbio Lécio, gerente de programação de TV e Rádio do Pajuçara Sistema de Comunicação (PSCOM),  lembra da descontração, mas também do compromisso do profissional Canetinha.

"O Canetinha era um profissional de extrema alegria e de extrema descontração de uma responsabilidade imensa, ele tinha um compromisso impecável com rádio, com o programa dele. Chegava cedo, pelo menos uma hora antes de começar o programa. Eu acho que o que mais vai ficar do Canetinha é exatamente isso, a sua alegria, sua descontração, a forma como ele encarava a vida. Mesmo com problemas difíceis, eu nunca o vi triste. Estava sempre alegre, disposto para encarar os desafios. Sem dúvidas, é com muita saudade que me despeço do Caneta”. 

O apresentador Bruno Ventura relembra emocionado da convivência de quase quatro anos com Canetinha. Ventura se recorda do amigo alegre, profissional experiente, e até do estilo original de se vestir do apresentador. "Falar do Canetinha me emociona muito. É uma perda inacreditável. Trabalhamos quatro anos juntos, e é incrível o quanto eu aprendi com esse carinho, bom humor. Ele adorava viver, adorava trabalhar, ensinar. Ele era realmente uma das melhores pessoas que eu já conheci em toda a minha vida. O Canetinha vai ficar guardado pra mim pra sempre dentro do meu coração. Aquele jeito de vestir, seus sapatos extravagantes. Quanta saudade, quanta tristeza sinto no meu coração, mas sei que ele agora está em paz".

Apresentadora do 'Gerações', da Rádio Pajuçara FM,  Telma Cavalcante, comentou a morte do apresentador, representando também a mãe dela, Floracy Cavalcante, ícone do rádio alagoano, que atualmente se recupera de uma cirurgia. "Falo em meu nome e de minha mãe, Floracy Cavalcante, num momento de muita tristeza dessa partida do nosso querido Emanuel Pedrosa, nosso querido Canetinha. A pessoa que a gente tem uma admiração incrível. Eu convivi com o Canetinha ainda muito criança, porque ele já era companheiro, amigo, colega de rádio da minha mãe, e eu o conheci muito nova ainda. Fui da agência de publicidade do Canetinha quando tinha 17 anos de idade. Ele fez eu me apaixonar por esse mundo da publicidade e por esse mundo do rádio, junto com a minha mãe e é por esse mundo que eu vivo até hoje. Ele permanece nos nossos corações. Então um beijo, muitas orações, que é o que ele precisa. Um beijo especial para o nosso querido e eterno Canetinha", disse Telma.

Canetinha: alegria, irreverência e um colega de trabalho inessquecível

Isolda Mayra, jornalista que produziu e dirigiu o programa de Canetinha na TV fechada, no TNH1 TV, lamentou a morte do colega de trabalho, lembra da rotina cheia de alegria nos bastidores com o radialista. “Hoje é um dia triste para a comunicação alagoana. Canetinha se foi, mas deixou uma história que será lembrada para sempre entre todos nós. Quando trabalhei com ele na TNH1 TV, não tinha um dia se quer que sentíssemos tristeza... era só alegria. Ele conseguia oferecer seu melhor para os colegas de profissão e para o público. Hoje é só saudade desse ícone. Amo para sempre!”, disse a jornalista, que atualmente é editora de texto do Fique Alerta.

Wilson Júnior, que atualmente apresenta o programa Fique Alerta, na TV Pajuçara,  diz que a morte de Canetinha foi uma grande perda. Ele lembra com carinho da importância do radialista quando resolveu entrar no mundo da publicidade.

“Hoje a gente recebe essa notícia muito triste da perda desse cara fantástico, tão importante, um dos primeiros publicitários a abrir espaço para os colegas. Além de um grande profissional, Canetinha era um ser humano espetacular, tinha uma energia positiva, maravilhosa, um sorriso no rosto. Era sempre muito bom os encontros com ele, a gente trocar ideias, rir. É esse estilo do nosso querido Canetinha que eu vou guardar para o resto da vida. Bons ensinamentos pra ajudar os amigos se assim precisassem. E é isso. Acabou o ciclo dele aqui na terra e ele continua brilhando ao lado do nosso senhor Jesus Cristo. Segue um muito obrigado por tudo, missão cumprida".

O radialista Rodrigo Júnior, que teve a responsabilidade de substituir Canetinha em alguns momentos em seu programa de rádio, classifica o colega como um professor do rádio. “O Canetinha foi um dos professores que o rádio me deu durante o exercício do meu trabalho. Eu já o acompanhava na TV bem antes e sabia do legado dele, mas trabalhar no rádio, na TV Pajuçara, foi um aprendizado muito grande, porque eu pude constatar a generosidade dele. Com ele eu aprendi o que não aprendi na faculdade e em lugar nenhum. Cheguei a assumir o programa dele na rádio e era uma responsabilidade muito grande, sobretudo para os ouvintes que sentiam falta dele e perguntavam sobre ele. Porque ele era do povo, ele era leve, ele fazia tudo da melhor forma possível. Foi um privilégio ter trabalhado com o Canetinha, uma oportunidade imensurável", afirma Rodrigo.

O velório de Canetinha está marcado para começar a partir das 17h de hoje, no Cemitério Parque das Flores, no Canaã. O sepultamento vai acontecer nesta quinta-feira, às 10h. 

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