Flávio Gomes de Barros
Cercado de expectativas depois dos elogios de Renan Calheiros (MDB) aos desafetos João Caldas (PL) e João Henrique Caldas (PL) nas redes sociais, o ato festivo da conclusão da pavimentação da BR-416, em Ibateguara, não pode ser dado como consolidado.
LEIA TAMBÉM
A "bandeira branca" acenada pelo senador em tom de conciliação com vistas à sua quinta eleição consecutiva, no próximo ano, não tremulou por completo pela ausência do prefeito de Maceió, JHC, que se insinua candidato a governador em 2026.
Seu pai, ex-deputado federal João Caldas, e sua mãe, senadora Eudócia Caldas (PL) estavam lá e Renan Calheiros, caprichosamente, sentou entre ambos - que retribuíram as gentilezas do senador com declarações em favor da pacificação com o grupo (até agora) adversário.
O não comparecimento de JHC, sem uma razão aparente, deixou no ar algumas perguntas que exigem respostas suas:
- vai mesmo aceitar a proposta de paz colocada por Renan?
- se aceitar, vai fazer dobradinha ao Senado com o filho de Murici?
- como fica a ideia de concorrer ao governo do Estado contra, possivelmente, Renan Filho?
- Arthur Lira (PP), aliado de primeira hora que teria interesse em concorrer ao Senado, está ciente da possibilidade de uma aliança sua com o MDB dos Renans?
- caso se alie aos Renans vai continuar filiado e presidindo o PL de Jair Bolsonaro aqui no Estado?
São indagações que só o próprio JHC pode responder.
LEIA MAIS
O rolo compressor do MDB está em ação Entidades lamentam morte do economista Ronaldo Farias Os avanços e desafios das mulheres na política Um político à procura do seu espaço