PC indicia integrantes de grupo racista por crimes virtuais contra coronel do Corpo de Bombeiros

Publicado em 20/12/2021, às 11h05
A coronel é conhecida por defender o empoderamento da mulher, em especial das mulheres militares | Foto: Reprodução -

Ascom PC

A Polícia Civil de Alagoas concluiu e encaminhou à Justiça inquérito policial que apurou ameaças e crimes contra a honra sofridos pela coronel do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas, Camila Paiva. Na época dos fatos, a vítima sofreu diversos ataques por meio de perfis falsos de redes sociais, após defender campanha contra o assédio. Segundo o delegado José Carlos, designado em caráter especial para apurar os delitos, Camila fora vítima de grupo que vive nas profundezas da Deepweb e que se define contra negros, público LGBTQIA+, feministas e outras minorias. O grupo divulga práticas nazistas, cultua o ódio e persegue suas vítimas usando meios virtuais e anônimos.

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Ao menos dois usuários de perfis falsos que perseguiram a vítima foram identificados e alvos de mandados de busca domiciliar, expedidos pela 6ª Vara Criminal da Capital. A Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Espírito Santo, sob comando do delegado Brenno Andrade, cumpriu mandado de busca domiciliar na cidade de Serra/ES, onde reside uma das pessoas identificadas e que foi indiciado pelos crimes de ameaça, injúria, associação criminosa e divulgação do nazismo.

Já o delegado Renato Guimarães, da 1ª Delegacia Especializada em Investigação de Crime Cibernéticos da Polícia Civil de Minas Gerais, apreendeu aparelho celular de adolescente residente na cidade de Vespasiano/MG. Ambos confessaram a prática de atos ilegais e responderão por crimes e atos infracionais equiparados a ameaça, injúria, associação criminosa e divulgação do nazismo.

O delegado José Carlos, da Polícia Civil alagoana, advertiu que mesmos os crimes praticados na internet são passíveis de ter seus autores identificados. “As polícias civis de todo Brasil estão cada vez mais integradas e colaborando para que fatos que envolvam pessoas de outras Unidades da Federação não fiquem impunes. Nesse caso, foi fundamental a colaboração das Especializadas de Repressão aos crimes cibernéticos de Minas Gerais e do Espírito Santo”, concluiu.

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