Ascom TJAL
Atualmente com 119 mulheres recebendo acompanhamento e com 734 visitas já realizadas, a Patrulha Maria da Penha completou, nesta quinta-feira (02), um ano de atuação e serviços prestados. A reunião que apresentou os dados aconteceu no Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, em Maceió.
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Para o juiz Paulo Zacarias, titular do Juizado, o trabalho tem sido muito importante para evitar novas ameaças e violências contra as mulheres. “Tem sido um instrumento valioso na rede de proteção das mulheres. Nos casos mais graves, elas são acompanhadas pela Patrulha Maria da Penha e declaram que se sentem mais protegidas”, destacou.
A comandante da patrulha, Major Danielli Assunção, destacou a importância da integração entre as instituições componentes das atividades. “A patrulha não seria suficiente ou autônoma sozinha, ela nasce por meio de um termo de acordo firmado entre 5 instituições: PM, Polícia Civil na Polícia Judiciária, Ministério Público, Tribunal de Justiça e Secretaria da Mulher”, afirmou.
Para Dilma Pinheiro, superintendente de Políticas para a mulher da Secretaria Estadual da Mulher e Direitos Humanos, esse atendimento traz impactos sociais relevantes. “A implantação da Patrulha Maria da Penha é um instrumento de enfrentamento e combate à violência doméstica. Comemoramos um ano e é um instrumento de proteção a essas mulheres, visto que contamos com números alarmantes com relação a violência contra a mulher”, comentou.
Além do balanço das atividades já realizadas, durante a reunião foram abordadas possibilidades de expansão do serviço prestado, como a interiorização da patrulha.
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