Para evitar 'invasões', municípios devem exigir comprovante de residência nos pontos de vacinação

Publicado em 28/04/2021, às 07h31
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TNH1

A apresentação do comprovante de residência pela população que vai receber a vacina contra a Covid-19 deve ser exigida pelas cidades após recomendação do Governo do Estado.

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"Devido a problemas relacionados às “invasões” em diversos municípios, de pessoas originárias de outras localidades, inclusive de outros estados, RECOMENDA-SE QUE SEJA EXIGIDA COMPROVAÇÃO DE RESIDÊNCIA NO RESPECTIVO TERRITÓRIO", diz trecho da nota informativa da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUVISA), divulgada no último dia 24.

Os órgãos responsáveis pela vacinação acreditam que a medida tem o objetivo de dar mais lisura ao procedimento, visto que pessoas procuravam outras localidades, onde não eram residentes, para receber o imunizante.

A nota da SUVISA, que tratou da distribuição da 13ª remessa da vacina contra o coronavírus, também recomendou que, caso o município tenha concluído todo o contingente de idosos, de trabalhadores da saúde e de população quilombola, e ainda houver doses disponíveis, a prefeitura deve avançar para o grupo prioritário de portadores de comorbidades.

"Após o município concluir a vacinação dos portadores de comorbidades com 59 anos de idade, deve-se avançar para a(s) idade(s) sequencialmente menor(es), conforme disponibilidade de dose", continua no comunicado.

O município de Maceió já sinalizou que vai seguir as recomendações do Estado.

Segundas doses não devem ser aplicadas como 'D1'

Desde a última semana, Maceió e alguns municípios do interior divulgaram que a aplicação das segundas doses da Coronavac foram suspensas pelo não recebimento dos imunizantes. 

Com a nova distribuição, as segundas doses (D2) que chegam aos municípios devem ser utilizadas efetivamente para D2, ou seja, elas não devem ser aplicadas como D1, sob risco de não concluir o esquema vacinal das pessoas, uma vez que não há garantia de que em outro momento futuro haja vacina do mesmo fabricante disponível.

"Salientamos que situações desse tipo porventura existentes, são de responsabilidade única e exclusiva do gestor municipal", destacou.

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