Polícia

Pai e mãe de menina encontrada enforcada em estábulo vão participar da reprodução simulada

| 03/09/24 - 08h09
A menina foi encontrada morta na propriedade rural da família, no Povoado Moreira, em julho deste ano. | Foto: Foto: Theo Chaves / TNH1

A Polícia Científica de Alagoas realiza, na manhã desta terça-feira (3), a reprodução simulada da morte da menina Katharina Simões, de 10 anos, que foi encontrada morta no estábulo da família, em Palmeira dos Índios, em julho deste ano. A reportagem do TNH1 está no local e acompanha de perto o trabalho dos peritos.

De acordo com informações da Polícia Civil de Alagoas, o pai e a mãe da menina vão participar da reconstituição. O exame pericial foi um pedido da própria polícia e é considerado fundamental para a conclusão do inquérito.

Durante a primeira fase das investigações, a polícia colheu depoimentos de familiares e professores da Katharina. O pai dela foi o último a ser ouvido e indicou outras seis novas testemunhas, que também já prestaram depoimentos.

Na última quarta-feira, 28, o irmão de Katharina, uma criança de 5 anos, foi submetido a uma escuta especializada. O depoimento especial do menino foi realizado pela Justiça alagoana, a pedido da polícia.

Segundo as investigações, ele esteve com a irmã momentos antes dela ter sido encontrada morta em uma propriedade rural, no Povoado Moreira, em julho deste ano. Os irmãos estariam brincando no estábulo da família, quando o menino teria caído por cima de uma tábua e se ferido com um prego. 

As investigações também apontaram que Maria Katharina, de 10 anos, teria sido deixada sozinha em casa, enquanto os pais socorriam o irmão dela e o encaminhavam a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Ao retornarem à propriedade, eles teriam encontrado a filha enforcada.