Os estranhos casos de crimes de mando sem mandante. Ou será que em Alagoas existe crime perfeito?

Publicado em 17/07/2024, às 08h10 - Atualizado às 08h11

Redação

Está programado para esta terça-feira (17), no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, em Maceió, o julgamento popular de três dos seis acusados pelo assassinato de Kleber Malaquias de Oliveira.

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Alguns dos que irão a júri popular hoje negam participação no crime, ocorrido em julho de 2020, na cidade de Rio Largo.

O interessante é que nesse caso, como em outros crimes de mando ocorridos em Alagoas de uns anos para cá, existem perguntas fundamentais ainda sem resposta.
Por exemplo:
– a quem interessava o crime?
– qual (quais) o(s) mandante(s)?
As mesmas indagações valem para os assassinatos de Alapenha Cardoso Silvestre, ocorrido em agosto de 2017, em Delmiro Gouveia, e, em agosto do mesmo ano, de Neguinho Boiadeiro, praticado no centro da cidade de Batalha.
São duas ocorrências com características de crime de mando e que, apesar da repercussão que alcançaram – Alapenha era genro do empresário e ex-prefeito Lula Cabeleira e Boiadeiro era vereador no seu município -, ainda não foram totalmente esclarecidos para a sociedade.
Alagoas é um Estado pequeno, onde as notícias circulam com facilidade, e a impunidade não pode nem deve prevalecer.
A não ser que nessas terras caetés exista crime perfeito…
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