Flávio Gomes de Barros
LEIA TAMBÉM
Ricardo Ketzman:
"A reação dos agentes econômicos – que o lulopetismo chama de “mercado” e tem como inimigo da pátria – aopronunciaento do ministro da Fazenda Fernando Taxadd, digo Haddad, na noite de quarta-feira, 27, em cadeia nacional de rádio e TV, como se houvesse mesmo necessidade para isso, senão 1) Amplificar sua imagem com vistas a 2026; 2) Preservar a imagem do chefão Lula com vistas a 2026 ou 3) Colocar o 'bode na sala' – populismo fiscal – com vistas a 2026, foi a pior possível, ainda que totalmente previsível.
Dólar nas alturas, curva de juros ascendente, expectativa de aumento da inflação etc. etc etc. E, claro, a velha verborragia petista contra o 'mercado', como se milhares de empresas importadoras e exportadoras, pessoas físicas e jurídicas que trocam reais por dólares e instituições financeiras que operam nas mesas de câmbio fossem fascistas, golpistas e especuladores que se juntam para atacar a moeda brasileira, e não apenas antecipar suas expectativas a fim de maximizarem ganhos e diminuírem prejuízos.
O modus operandi do lulopetismo é velho e mais do que conhecido. Para tudo, aliás. Problemas fiscais? Culpa dos outros. Problemas de infraestrutura? Culpa do governo anterior? Problemas de quaisquer natureza? Culpa da 'herança maldita de FHC'. Lembrei-me, aliás, de um artigo escrito pela presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, que acusava 'as privatizações de Fernando Henrique' pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), em 2019. Ela e seus pares, novamente, tacam o Banco Central.
Este governo – e não outro – tem colecionado números verdadeiramente explosivos: recorde de desonerações fiscais (quase 600 bilhões de reais em 2024); aumento sucessivo de gastos, na ordem 400 bilhões de reais por ano desde 2022; déficit recorde das estatais (quase oito bilhões de reais até setembro). E ainda que a arrecadação federal, pela sanha confiscatória de Lula, também bata sucessivos recordes (quase 250 bilhões de reais em outubro), não consegue cobrir a escalada de gastos.
As despesas públicas da União – sem contar o pagamento de juros – aumentaram cerca de 100 bilhões de reais, entre janeiro e setembro deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já a 'receita líquida' cresceu apenas 95 bilhões de reais. Além disso, há a chamada 'matemágica', que manipula e movimenta números ao sabor das canetas e papeis, como se bastasse para, no fim do dia, fechar as contas. Até mesmo o STF tem 'pedalado' para o governo e rtirado despesas bilionárias.
O tal 'mercado' nada mais é do que eu, vocês, leitores queridos, trabalhadores e empresários. Todos nós acordamos para, em primeiro lugar, pagar as contas, e se tudo der certo, ganhar um dinheiro extra para lazer e prazeres materiais. Alguns conseguem, outros, não. E dentre os que conseguem, sim, há pessoas extraordinariamente abastadas. Mas ao contrário do que prega o PT, não são inimigos reais, mas gente que trabalha – muito e bem -, cujo exemplo deveria ser seguido, e não criticado."
LEIA MAIS
É hoje a premiação dos melhores do mercado imobiliário Caso Braskem segue cercado de mistérios e incertezas Tribunal Regional do Trabalho sob nova direção a partir de hoje Opinião sobre as finanças do Estado: "A receita vai bem, obrigado!!!"