Opinião: “Atualizada a definição de extrema-esquerda: apoiador de Maduro. E isso inclui PT e MST.”

Publicado em 30/07/2024, às 17h53

Redação

Onde estaria a extrema esquerda?
Tinha desaparecido.
Tentaram nos argumentar que o extremismo era coisa de direita.
A eleição na Venezuela coloca as coisas no devido lugar, segundo o jornalista Fabiano Lana:

“De uns poucos anos para cá, o termo “extremo” tornou-se bastante vulgar quando associado a algum grupo político relacionado ao autoritarismo, à intolerância, à xenofobia, ao racismo, enfim, a todo mal. Com alguma dose de razão e bastante gotas de fel, políticos ao redor do mundo como Jair Bolsonaro, Javier Milei, Donald Trump, Benjamim Netanyahu, Marine Le Pen ou Viktor Obán receberam tal rótulo.

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Em resumo, seriam bastante vis e uma ameaça não só aos seus países, mas até mesmo à humanidade. Mesmo detentores de milhões de eleitores e seguidores, tornou-se crime moral normalizá-los.

E onde estaria a extrema-esquerda? Tinha desaparecido. Do lado do campo ideológico fora da direita todo mundo era defensor da democracia, das instituições, da sensatez, da paz. Tentaram nos passar essa lorota de que extremismo era coisa de direitista unicamente. No entanto, a crise envolvendo as eleições venezuelanas coloca as coisas no lugar: apoiar neste momento o ditador socialista, portanto, esquerdista, Nicolás Maduro, após tantas evidências acumuladas de fraudes no pleito, também é uma atitude extrema. No sentido de estar a favor de uma escalada autoritária na América do Sul, de não se importar com uma crise humanitária, com a deterioração de um Estado agora policial e muito mais.

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