Operação Grana Stone: celulares e documentos são apreendidos pela PF em Maceió

Publicado em 16/12/2022, às 11h43
PF diz que a extração ilegal de granito acontecia, principalmente, para a produção de paralelepípedos | Foto: Reprodução / Internet -

Eberth Lins

Uma vasta quantidade de documentos, além de aparelhos celulares, foram apreendidos por agentes da Polícia Federal (PF) em imóveis de Maceió, nesta sexta-feira (16), durante cumprimento de mandados da Operação Grana Stone, que investiga a extração ilegal do minério granito em Traipu, cidade localizada no Agreste alagoano. A organização também é investigada por lavagem de dinheiro.

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No total, quatro mandados foram expedidos pela 8ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Arapiraca, que engloba também o município de Traipu.

O processo de extração ilegal de granito acontecia, principalmente, para a produção de paralelepípedos e está suspenso desde abril deste ano, quando foi flagrado por uma fiscalização da Agencia Nacional de Mineração (ANM).

Material apreendido pelos agentes da Polícia Federal. Foto: Cortesia / Ascom PF 

Ao TNH1, o delegado Stephano Carvalho Cabral Tiengo, responsável pelas investigações, informou que o dano ambiental da atividade é devastador. "É difícil mensurar o impacto ambiental causado por essas extrações, mas sabemos que é enorme. Em muitos casos, são utilizados explosivos para essa extração", disse.

Embora as investigações estejam sob sigilo, o delegado disse que "há grande quantidade de pessoas físicas e jurídicas" envolvidas na organização. "Todo o material apreendido será analisado e não descartamos uma nova fase da operação com a expansão das investigações", adiantou.

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