Redação
Maços de dinheiro somando R$ 53 mil, uma BMW modelo 118i avaliada em R$ 110 mil, armas e munições foram encontrados com três pessoas presas em uma operação realizada desde a madrugada desta quinta (11) no Agreste alagoano.
LEIA TAMBÉM
Elas são suspeitos de participar de roubos a bancos em Alagoas e outros estados do Nordeste, ações que podem ser a origem do dinheiro e do material apreendido hoje.
De acordo com as informações apuradas pela Rádio Pajuçara FM Arapiraca, durante o cumprimento de um dos 11 mandados de busca e apreensão, foi detido Raimundo Nonato da Silva, pai Antônio Carlos dos Santos Silva, conhecido como “Tonho do Bloco”.
"Tonho do Bloco" está foragido
Raimundo tinha uma espingarda calibre 12 em casa e foi preso por porte ilegal de arma de fogo. Porém o principal alvo na residência era seu filho, considerado pela polícia um dos maiores assaltantes de bancos e carros-fortes do Nordeste.
O pai dele informou à polícia que Tonho está em São Paulo, mas as investigações apontam que ele está no Nordeste.
Também foi preso o empresário Nailton Barros da Silva, de Craíbas, suspeito de ter envolvimento com os roubos. Ele estava com os R$ 53 mil em cédulas e dois revólveres calibre 38. De acordo com o delegado Gustavo Xavier ele trabalha comercializando carnes.
Nailton é empresário na cidade de Craíbas
O terceiro preso é Marcelo Torres Pacheco, detido com 113 balas de rifle calibre ponto 30, munição de alto poder de destruição, e a BMW.
Marcelo Torres estava com a BMW
Um suspeito identificado como Genilson Paulino dos Santos conseguiu fugir e também é procurado.
Participaram da operação o Grupo Estadual de Combate às Organização Criminosas, do Ministério Público, Divisão Especial de Investigações e Capturas, Tigre e Delegacia Regional de Arapiraca, da Polícia Civil, e o 3º Batalhão e Batalhão Rodoviário da Polícia Militar.
As prisões foram realizadas em resposta à onda de roubos a bancos registrada em Alagoas, principalmente nas regiões Agreste e Sertão. Um mapa em tempo real produzido pelo TNH1 mostra os pontos de concentração dos ataques às agências. Veja:
LEIA MAIS