Ônibus da Veleiro voltam a circular em Maceió

Publicado em 27/06/2018, às 16h05

Redação

Os ônibus da empresa Veleiro voltaram a circular no início da tarde desta quarta-feira (27) em Maceió, após mobilização pelos rodoviários, que decidiram cruzar os braços em protesto contra o atraso na folha de pagamento.

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De acordo com a assessoria de comunicação da Transpal, o pagamento dos salários foi efetuado ainda nesta manhã e as viagens foram normalizadas de acordo com a  escala do dia.

Protesto

Cerca de 80 ônibus da Viação Veleiro que deveriam ter iniciado sua jornada durante a madrugada, em Maceió, permaneceram na garagem nesta quarta-feira (27), depois que os funcionários da empresa decidiram cruzar os braços em protesto. Eles reclamam de atraso na folha de pagamento.

Com isso, centenas de passageiros que vivem em Rio Largo e em diversos conjuntos localizados no Forene e Cruzeiro do Sul, todos na parte alta de Maceió, foram prejudicados. Esta é a segunda paralisação promovida pelos mesmos rodoviários neste ano, pelo mesmo motivo.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Alagoas (Sinttro-AL), os rodoviários estão com o pagamento da quinzena atrasada desde o dia 25 e não receberam uma previsão de quando seriam pagos. Durante a madrugada, cobradores e motoristas se reuniram e decidiram não iniciar a jornada de trabalho.

Com a ação, representantes da empresa entraram em contato com o Sinttro-AL e informaram que estão aguardando a abertura dos bancos para iniciar os pagamentos. A Veleiro é a única empresa que realiza pagamentos em dinheiro, direto ao colaborador.

Ainda segundo o sindicato da categoria, os funcionários decidiram aguardar o início do pagamento para só então voltar a circular.

A empresa Veleiro informou por nota que pretende pagar ainda hoje a folha da quinzena de seus funcionários. "Desde ontem que deu início ao pagamento e honrou, ontem mesmo, com quarenta por cento da folha. Agora há pouco deu início ao pagamento do saldo remanescente e espera concluir o pagamento de seus funcionários", diz a nota.

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