Redação
As mais recentes campanhas à Câmara Municipal de Maceió têm atraído a adesão de personagens que exerceram, há pouco tempo, cargos relevantes na política alagoana.
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Em 2020, por exemplo, disputaram mandato de vereadora Heloísa Helena e Kátia Born – não se elegeram, é verdade, porém marcaram espaço no processo eleitoral.
Heloísa, por exemplo, foi vice-prefeita de Maceió, deputada estadual, senadora, candidata à Presidência da República e já havia sido vereadora duas vezes, com estupendas votações – neste ano HH tenta se eleger vereadora no Rio de Janeiro..
Kátia teve grande atuação quando se elegeu vereadora em 1982, sendo eleita duas vezes consecutivas prefeita de Maceió e, além de secretária estadual de Saúde, ocupou outros cargos relevantes no âmbito estadual e municipal.
Agora em 2024 temos dois ex-gestores de Maceió candidatos a vereador, Rui Palmeira e Cícero Almeida, com trajetórias políticas semelhantes:- ambos, além de terem sido prefeitos duas vezes, passaram pela Assembleia Legislativa e pela Câmara dos Deputados.
Está também anunciado como pré-candidato a vereador Fernando Lyra Collor de Mello, filho do falecido empresário Pedro Collor de Mello e da também empresária Teresa Collor.
Ex-vice prefeito de Atalaia, Fernando é neto do falecido João Lyra – que chegou a ser um dos maiores empresários de Alagoas, foi deputado federal e senador, mas não conseguiu se eleger governador, seu grande sonho.
Outro ilustre parente de Fernando é seu homônimo e tio Fernando Collor de Mello, que exerceu os cargos de prefeito de Maceió, deputado federal, governador de Alagoas, presidente da República e senador por dois mandatos.
A pergunta que fica, na análise de uma situação dessas: por que o interesse de figuras tão relevantes em disputar mandato de vereador, que aparentemente é o mais inferior na estrutura política brasileira?
A resposta somente eles próprios podem dar.
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