O PT, de pouca representatividade em Alagoas, tende a ficar menor ao expor suas divergências internas

Publicado em 21/06/2024, às 08h00

Redação

Em 2020, o Partido dos Trabalhadores não elegeu nenhum prefeito em capitais estaduais pela primeira vez desde a redemocratização no Brasil e, neste ano, lançou 11 pré-candidatos próprios a prefeituras de capitais, embora só reconheça possibilidades de vitória em duas, ambas no Nordeste: Fortaleza e Teresina.

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Em Maceió, única capital nordestina em que o ex-presidente Jair Bolsonaro obteve mais votos do que Lula (PT) em 2022, o ex-vereador petista Ricardo Barbosa é o escalado para enfrentar o prefeito João Henrique Caldas (PL), um dos mais bem avaliados do país e favorito à reeleição.

O pré-candidato petista tem apenas cerca de 4% das intenções de votos, bem longe do favorito JHC, e o PT tem refutado acordo para indicar o vice do pré-candidato do MDB, deputado federal Rafael Brito, principalmente pela determinação do deputado federal Paulão (PT), contrário à aliança.

Essa posição de Paulão, que ameaça entregar cargos que o partido tem na equipe do governador Paulo Dantas (MDB) se houver insistência para o PT indicar o vice do MDB, provocou reação de Ronaldo Medeiros, único deputado estadual filiado ao PT.

“Paulão, na sua ânsia de poder, esquece que temos que fortalecer nosso campo em Maceió”, disse nesta quinta-feira (20) Ronaldo Medeiros na Assembleia Legislativa.

Vale registrar que o PT é uma legenda inexpressiva em Alagoas, em termos de filiados exercendo mandato politico´, e, pelas divergências expostas publicamente pelas duas das poucas lideranças no Estado, deixa claro que tende a manter sua pequenez eleitoral.

 

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