O drama interno do CSA, num momento crítico de o clube decidir seu futuro, inclui até os “a favor contra”

Publicado em 03/08/2024, às 12h48

Redação

O CSA enfrenta o Náutico neste domingo à noite, às 19 horas, no Trapichão, num clima de grande expectativa sobre as suas perspectivas no Campeonato Brasileiro da Série C.

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No momento, o clube é o primeiro dos quatro que seriam rebaixados à Série D e esse jogo contra o Náutico é fundamental para as suas pretensões: tem 15 pontos contra o time pernambucano e, vencendo, se iguala ao adversário deste domingo.

Deve até sair do Z-4, dependendo de outros resultados.

A questão para o CSA é a crise administrativa por que passa o clube, com a presidente Miriam Monte encontrando dificuldades para cumprir compromissos financeiros com jogadores, comissão técnica e funcionários.

O reflexo tem sido sentido em campo, situação constatada pela irregularidade no desempenho da equipe nos jogos em Maceió e fora de casa.

A participação da torcida tem sido marcante, tanto que o CSA tem o recorde de público deste ano no Trapichão, porém o isolamento da atual direção tem resultado numa situação insustentável.

Basta dizer que por interferência politica recursos já definidos pelo governo do Estado e pela Prefeitura de Maceió seriam suficientes para resolver, com sobras, a questão financeira do clube, porém não se efetivam e adicionam mais gravidade à crise interna.

Nesse contexto, ninguém se surpreenda se a presidente Míriam Monte, até para explicar e justificar a situação a que tem sido levada, leve ao domínio público os detalhes da fritura a que está sendo submetida – tanto ela quanto o clube.

Até tradicionais azulinos que deveriam estar solidários nesse momento decisivo estão dando uma de “a favor contra”.

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