O desequilíbrio de forças – e de chances – entre quem está no poder e os que fazem oposição

Publicado em 21/08/2024, às 09h57

Redação

A Justiça Eleitoral tem feito um trabalho importante, na busca por equilíbrio de forças nas disputas eleitorais, mas há situações em que pouco ou nada pode fazer.

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É o caso da realização de obras físicas por prefeitos que estão no exercício do mandato e concorrem à reeleição ou apoiam algum candidato.

Uma circunstância que aumenta ainda mais o favoritismo dos atuais gestores.

A proibição de exibição de propaganda paga em veículos de comunicação, durante a campanha eleitoral, não impede que os prefeitos utilizem as redes sociais para divulgar o seu trabalho, visando acima de tudo a captação de votos.

E ainda há outras vantagens por estarem no exercício do mandato, como nomeação de comissionados, contratação de terceirizados, uso de recursos financeiros do município…

Enfim, a utilização da máquina pública dentro da legalidade.

Isso tudo estabelece uma diferença enorme entre quem está no poder e seus opositores.

Daí ser comum se dizer que prefeito, governador ou presidente da República só perde eleição se for muito ruim de voto.

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