Flávio Gomes de Barros
Jornalista alagoano Cláudio Humberto Rosa e Silva, em sua coluna no portal "Diário do Poder":
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"Eram os anos 1960 e Teotônio Vilela fazia campanha para senador, cada vez mais distante da Usina Boa Sorte.
O filho José Aprígio, 17 anos, já muito responsável, cobrava sua presença. Mostrou-se tão preocupado que o pai o emancipou e confiou a ele a gestão da usina. O rapaz iniciou cortando gastos e logo recolheu os talões de cheque do pai.
Teotônio era generoso, dava até o que não tinha, inclusive dinheiro, e talões de cheque eram um perigo. Mas o senador só reagiu quando Aprígio mexeu no amigo: “Terei de dispensar o Zé do Cavaquinho”, referindo-se ao grande companheiro de boemia, poeta e cantador.
Teotônio subiu nas tamancas: 'Nesse aí ninguém toca!'
Zé Aprígio insistiu: 'Ele nunca deu um dia de serviço!'
Teotônio liquidou o assunto: 'Ele cuida da minha alma!'
Enquanto viveu, Zé do Cavaquinho foi funcionário da usina."
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