Ascom FPI do São Francisco
Em visita à aldeia indígena Jeripankó, no Município de Pariconha, a FPI do São Francisco encontrou mais um sítio arqueológico na região do alto sertão alagoano. As equipes também fizeram ações de aproximação e educação ambiental com a comunidade escolar através das equipes: 10 – Comunidades Tradicionais e Patrimônio Histórico e 13 – Sede de Saber. O sítio arqueológico de registro rupestre foi localizado durante ação da Equipe 10 – Comunidades Tradicionais e Patrimônio Histórico na comunidade Moxotó, Poço da Areia, território Jeripancó, no município de Pariconha. O sítio foi localizado pelos indígenas e não está registrado no banco de dados do Iphan. “Trata-se de um painel de pinturas rupestre bastante preservado, com motivos geométricos, que remete aos primeiros moradores do sertão. O sítio reforça a importância e potencial da região para o conhecimento científico da pré-história do nordeste do Brasil”, explicou Rute Barbosa, arqueóloga do Iphan.
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Escola indígena – Durante a visita, foram identificados lotes de livros didáticos do ano de 2021 que só foram entregues em outubro de 2022. Outra queixa apontada na Escola Estadual Indígena José Carapina foi a quadra de esportes entregue inacabada pelo Governo do Estado e que se encontra num estado de tanto desgaste e falta de manutenção que já precisa de uma reforma completa, inclusive dos banheiros.
O espaço onde as crianças menores estudam não conta com cozinha e nem refeitório, sendo necessário o deslocamento de cerca de 150 metros até a escola dos maiores para fazerem suas refeições, o que fica ainda mais complicado em dias de chuva com rua não pavimentada. Também houve queixas de falta de pessoal adequado para apoio nas turmas infantis.
A Equipe 13, que cuida da análise do ciclo da água nas escolas (captação, abastecimento e esgotamento), realizou vistorias e coletas para análise pelo laboratório móvel do IMA instalado na cidade de Delmiro Gouveia.
Ao final da visita, o IMA autuou a Prefeitura de Pariconha por irregularidades no posto de saúde, como ausência de licenças, de Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) e armazenamento irregular de resíduos sólidos de material de saúde misturado com material comum.
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