TNH1 com TV Pajuçara
A Polícia Civil de Alagoas já começou apurar as circunstâncias do acidente com uma embarcação que naufragou durante um passeio noturno, no mar de Ponta Verde, em Maceió, na noite dessa quinta-feira (27). De acordo com a delegada Lucy Mônica, que está à frente das investigações, o condutor da jangada pode responder pelos crimes de lesão corporal e omissão de socorro. Doze pessoas, que estava na embarcação no momento do acidente, foram socorridas.
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Em entrevista à reportagem da TV Pajuçara, a delegada disse, no começo da tarde desta sexta-feira (27), que o jangadeiro teria fugido do local logo após o acidente e deixado os passageiros à deriva. Até a última atualização desta reportagem, ele não havia sido identificado e localizado.
"Nós estamos apurando os eventuais crimes cometidos pelo condutor dessa jangada. De acordo com o relato dos Bombeiros, ele fugiu do local após o naufrágio da embarcação e deixou as vítimas à deriva. A gente já vislumbra crime de lesão corporal e omissão de socorro. Então vamos apurar esses crimes. A Marinha do Brasil vai fazer uma investigação administrativa, e nós contamos com esse laudo para concluir o inquérito e subsidiar esse relatório final", explicou.
Ainda segundo a delegada, as primeiras testemunhas do caso devem ser ouvidas ainda na tarde de hoje.
"Estamos em diligências para identificar o dono e condutor dessa embarcação. Também vamos começar a ouvir, ainda hoje, testemunhas desse caso. Acredito que em um prazo de até dez dias já vamos ter concluído esse inquérito", concluiu.
Veja o que se sabe sobre o naufrágio da embarcação
Suspeita de irregularidade
O barco "Pitel" que naufragou teria vindo da Barra de São Miguel e estaria irregular. "A gente já tinha avisado a Marinha, porque a embarcação não tinha material salvatário, boia circular, e também já tinha avisado que o marinheiro, que é um pescador, não é habilitado a levar turistas. Chamamos a atenção desse rapaz para não trabalhar no nosso grupo, porque todos aqui somos habilitados e temos cursos. Fizemos denúncia para proibir esse pessoal a fazer passeios", afirmou o marinheiro Davi França.
"A embarcação não tinha o colete de categoria classe 3, possuía coletes de Jet Ski, que não é permitido pela Marinha para fazer esse tipo de situação de passeio", acrescentou o marinheiro.
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