Redação
O CRB fez um excelente primeiro semestre este ano – tricampeão alagoano, vice-campeão da Copa do Nordeste, grande desempenho na Copa do Brasil e bem cotado na Série B do Brasileiro.
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O CSA, ao contrário, não teve um bom ano – foi mal nas competições que disputou e amargou um bom período na zona de rebaixamento na Série C do Brasileiro, dando “pinta” de que poderia disputar a Série D no próximo.
De repente, as coisas mudaram neste segundo semestre.
O CRB se despediu da Copa do Brasil no confronto com o Atlético Mineiro e, simultaneamente, o time caiu muito de produção no Brasileiro, ao ponto de neste momento estar lutando para não chegar ao grupo dos rebaixados à Série C em 2025 – está em 15o lugar, a apenas cinco pontos da “zona da morte”.
Faltam ainda 18 rodadas para o fim da competição, mas o sentimento geral é de que a partir de agora cada jogo é uma decisão, a começar pelo desta noite, no Trapichão, contra o Ceará.
Já o CSA surpreendeu nas últimas rodadas ao vencer partidas importantes fora de casa e, faltando uma rodada para o fim da fase de classificação, ficou impossível o sonho de voltar à Série B, mas pelo menos está garantida a permanência na Série C.
Se a torcida do CRB zoava nas redes sociais pela difícil situação em que se encontrava o CSA, agora é a vez de os azulinos “secarem” o tradicional adversário, torcendo para que no próximo ano tenhamos um clássico alagoano pela Série C.
O contexto remete a uma máxima popular que se aplica também ao futebol: nada como um dia atrás do outro.
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