Redação
A Bélgica, até então considerada um dos países mais tranquilos da Europa, viu sua rotina mudar na manhã desta terça-feira (22) depois que três atentados ocorreram em Bruxelas, onde pelo menos 34 pessoas morreram e o número de feridos já passa de 120. O TNH1 conseguiu, com exclusividade, o relato de uma alagoana que vive na região e está acompanhando de perto a repercussão da tragédia.
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A jornalista Letícia Bastos vive há quase um ano e meio em Louvain-la-Neuve, cidade que fica na região metropolitana de Bruxelas,onde conclui o curso de mestrado. Além dela, outros brasileiros decidiram contar suas experiências e relatam, com apreensão, como parentes e amigos reagiram ao saber das explosões que atingiram o aeroporto de Zavantem e também a estação de metrô de Maelbeek, ambos localizados na capital belga.
“Eu estava auxiliando na programação da rádio local quando as notícias começaram a chegar e transmitimos quase tudo ao vivo”, contou. "O país está em alerta máximo contra o terrorismo", acrescentou.
Confira o vídeo completo com o relato de Letícia:
Já a família de Ana Cristina Suzina, brasileira que vive em Bruxelas há pouco mais de 5 anos, foi surpreendida pela notícia logo pela manhã. "Meu marido foi trabalhar a pé e o clima é muito tenso", comentou durante entrevista ao TNH1. "Muitos militares nas ruas, o que nos faz sentir mais vulnerável", explicou.
Acompanhe o relato de Ana Cristina:
Ana também usou as redes sociais para tranquilizar os familiares brasileiros, explicando o que estava acontecendo e assegurando que todos estão bem.
Uma outra brasileira, que viveu por anos em Alagoas, comentou que a França também está em alerta total. Helena Pinet vive em Paris há 18 anos, está assustada e diz que o terror está de volta. "Eu não ando mais de metrô. Proibi meu marido de usar os trens. Mas também fica a sensação de que não podemos perder nossa liberdade ", disse durante entrevista ao TNH1.
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