TNH1 com MP-AL
A mulher presa, suspeita de ter assassinado um homem com quem tinha um relacionamento amoroso, em São José da Tapera, passou por audiência de custódia e pediu revogação da prisão pelo fato de estar amamentando. O Ministério Público de Alagoas se manifestou contra o pedido de revogação de prisão preventiva e pediu que a Justiça mantivesse a custódia cautelar para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal.
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Mas o juiz concedeu prisão domiciliar à ré, pelo fato de ela ser lactante e ter duas filhas menores de 12 anos. Segundo o magistrado, a decisão segue jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do próprio Tribunal de Justiça de Alagoas. A mulher vai ficar em prisão domiciliar, mas cumprindo medidas cautelares.
O Ministério Público defendia que, de acordo com o artigo 318-A do Código Penal, não cabia a substituição de prisão preventiva em prisão domiciliar quando a pessoa é acusada de cometer crime com violência ou grave ameaça. Ainda na denúncia, o MP disse que as condutas da suspeita revelam “total desprezo e desrespeito pela vida humana e família da vítima”.
Entenda o caso
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