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A mulher do brasileiro Daniel Alves, a espanhola Joana Sanz, afirmou crer na inocência do jogador, que está preso desde janeiro por acusação de estuprar uma jovem de 23 na boate Sutton, em Barcelona. As declarações da modelo ao "Vanitatis", vinculado ao jornal "El Confidencial", tiveram a íntegra publicada nesta terça-feira. É a primeira entrevista de Joana desde que o caso veio a público.
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Na entrevista, a modelo conta que soube pela imprensa da acusação de estupro, que considerou "gravíssima", e ficou "em choque".
— Sim, claro que creio que Dani é inocente. Até onde sei, ainda não houve julgamento. Não podemos condená-lo antes que isso ocorra — destacou a modelo. — No início, eu não acreditei em nada. Fiquei em choque. Tudo me parecia gravíssimo. Ele entrou na prisão sem haver provas. Não nos esqueçamos de que ele foi prestar depoimento voluntariamente. Não houve nenhuma notificação para ir fazer isso, ninguém pediu. E dali diretamente levaram [Daniel Alves] para a prisão.
O jogador foi preso em 20 de janeiro logo após prestar declarações à polícia sobre o caso. Em outro momento da entrevista, Joana Sanz reitera a confiança na inocência do jogador.
— Espero não estar equivocada. Conhecendo ele, posso dizer que Dani não é má pessoa. Que ele botou o nosso matrimônio a perder, até o fundo, sim. Mas creio que ele nunca teria feito isso sendo consciente de que poderia perder tudo. É muito grave — ressaltou a espanhola.
A polícia da Espanha aponta contradições nos depoimentos do jogador. Inicialmente, ele dissera que nem conhecia a mulher. Depois, reconheceu ter tido relações sexuais com ela — segundo ele, consensuais. A mulher diz que o atleta a forçou a fazer sexo num banheiro da boate e a jogou no chão com violência. O jornalista do "Vanitatis" perguntou a Joana por que ela achava que Daniel Alves havia dado tantas versões sobre o caso.
— Acho que ele fez isso por mim. Quando ele foi para a prisão, minha mãe tinha morrido há uma semana e acho que ele não queria mais me fazer sofrer. Acho que não quis contar para não me causar mais dor no pior momento da minha vida. Mas o mais terrível não é isso, é o que vejo e ouço constantemente na mídia. É insuportável — relatou a modelo.
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