Mulher alérgica a 100 alimentos pode comer somente 13 produtos

Publicado em 31/07/2024, às 21h40
Foto: Reprodução -

O Tempo

Uma mulher tem uma condição intrigante que a deixa restrita a comer somente 13 alimentos. Jenna Gestetner, de 21 anos, é alérgica a, pelo menos, 100 comidas. Por isso, precisa de atenção constante.

LEIA TAMBÉM

Quando criança, a moradora da Califórnia, nos Estados Unidos, foi diagnosticada com Síndrome de Ativação Mastocitária (SAM), uma condição rara na qual os mastócitos, células do sistema imune, liberam excessivamente substâncias químicas, como histamina, em situações que deveriam ser normais. Por isso, Gesteter sofre com uma gama de sintomas que podem incluir urticária, inchaço, pressão arterial baixa, dificuldade em respirar e diarreia grave.

“Sempre fui rotulada como ‘sensível’. Eu tinha pele sensível, estômago sensível, adoecia e me machucava facilmente”, contou ela à FOX. "Quando eu tinha cerca de 12 anos, as coisas começaram a piorar”, relatou.

Ela também conta que os sintomas foram piorando a cada vez que comia alguns produtos. Agora, já é alérgica a 100 alimentos diferentes, podendo comer, com segurança, apenas 13: "peixe branco, peru, vagem, abobrinha, pepino, limão, tâmaras, uvas, framboesas, peras, sementes de chia, sementes de nenúfar e azeite”, contou ela.

Para a estudante, um dos grandes desafios é ir em restaurantes. O outro é evitar contaminação cruzada. Para ir em restaurantes, faz uma extensa pesquisa antes de sair, para conhecer bastante o cardápio e garantir que pode comer alguma coisa.

“Tenho que entrar em contato com o restaurante para ter certeza de que eles podem preparar algo que posso comer. Mesmo assim, comer fora me causa muita ansiedade, porque mesmo pequenas quantidades de outros alimentos podem me causar uma reação", concluiu. 

Hoje, Jenna se dedica a usar suas redes sociais para falar de saúde e estilo de vida. No Instagram, tem cerca de 10 mil seguidores. 

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Chikungunya matou mais até agosto deste ano do que em todo 2023, alerta Fiocruz Sono irregular pode aumentar risco de derrame e ataque cardíaco, diz estudo O que é a hidrolipo e quais os riscos do procedimento feito por mulher que morreu em clínica em SP Hospital da Mulher passa a agendar consultas para inserção do DIU